Londrina

Delegado conclui que PMs agiram em legítima defesa na morte de Cristiano da Silva

19 jul 2021 às 17:57

A investigação não indiciou nenhum policial militar pela morte de Cristiano da Silva Rodrigues de Jesus, 20 anos, registrada durante um confronto na Rua Camile Flamarion, no Jardim Califórnia, zona leste de Londrina, no final da manhã de 11 de abril. O delegado João Reis entendeu que os PMs agiram em legítima defesa. O inquérito foi encerrado em junho e encaminhado para o Ministério Público. O caso gerou revolta entre os moradores, que organizaram três protestos consecutivos no bairro.


A polícia diz que foi até o Califórnia verificar uma denúncia de tráfico de drogas. Cristiano estava com dois amigos e, segundo o relatório de investigação, correu quando os agentes tentaram abordá-lo. Na fuga, teria entrado em uma residência, onde buscou abrir a porta, que estava trancada. O rapaz teria sacado uma arma e atirado contra os PMs, que revidaram. Segundo o laudo de necropsia do Instituto Médico Legal, ele foi atingido por cinco disparos, que se concentraram no tórax e abdômen.


Os policiais refizeram o caminho da perseguição e encontraram 52 porções de cocaína que teriam sido jogados por Cristiano. O boletim do confronto descreve que a população "invadiu a área de isolamento, arremessando pedras e xingando a corporação". Para dispersar os manifestantes, a PM usou "munições de impacto controlado". O jovem vestia camiseta, shorts e usava tornozeleira eletrônica.

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