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Coleta de recicláveis

Distribuição de sacos verdes é retomada em Londrina

Redação Bonde com assessoria de imprensa
01 dez 2015 às 08:05

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- Divulgação/CMTU
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A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) retomou a entrega de sacos verdes à população londrinense na segunda-feira (30). O material será entregue semanalmente pelas cooperativas de reciclagem. O órgão municipal comprou 10,6 milhões de sacos, por cerca de R$ 2 milhões, em processo de licitação realizados no mês de setembro.

Ao todo, 27 empresas participaram do processo e a Prismaflex Embalagens Plásticas Ltda., de Apucarana, venceu com a melhor proposta: R$ 17,49 o cento. O valor máximo estimado pela CMTU era de R$ 25,83, portanto, a companhia calcula uma economia anual de mais de R$ 700 mil no acordo firmado. O contrato terá validade de 12 meses.

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Esta é a primeira semana de entrega da sacaria. Segundo a CMTU, a programação é distribuir a média de 880 mil sacos no mês, atendendo cerca de 220 mil domicílios. Para a análise e fiscalização da logística e entrega porta a porta, pelas sete cooperativas que atuam na cidade, o primeiro pedido foi de 400 mil unidades, o qual crescerá, gradativamente, no decorrer dos trabalhos. "Queremos acompanhar de perto para que o repasse às cooperativas, consequentemente aos moradores, seja organizado. Assim, entregamos a quantidade necessária para que a pessoa receba o saco uma vez por semana na sua residência. Mas essa conta muda para condomínios, por exemplo, já que eles precisam de uma quantidade para o edifício e não para cada apartamento. Nosso objetivo é que não haja falta, nem excesso ou desperdício", explica Mauro Andrade, diretor de operações.

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A CMTU personalizou o saco verde, transformando-o num cartum que conversará com a população sobre vários assuntos relacionados à coleta e ao meio ambiente. Junto com ele, a "bicharada" da campanha "Lixo no chão, não!", das plaquetas utilizadas nas ruas, reforçará o time e ajudará a ensinar sobre os temas propostos, como o que colocar no saco verde, a diferença dos resíduos orgânico, reciclável e rejeito, o que é e para que serve um ponto de entrega voluntária, dentre outros assuntos. Os folhetos também destacam o dia da coleta na rua, com um espaço para que cada cooperativa assinale a frequência e possa colocar a sua etiqueta ou carimbo.


A campanha foi desenvolvida pelos próprios servidores da CMTU (projeto, desenhos, arte e conteúdo) e a folhetaria será feita em parceria, por meio de um termo de cooperação com fabricantes, sem custo para o município. O material deve começar a ser entregue a partir da semana que vem. "Em 2016 planejamos investir em educação ambiental com projetos exclusivos nas escolas, empresas, eventos, também no relacionamento com os moradores. Insistiremos nesse processo de mudança de comportamento por meio da educação e da conscientização", incentiva Mauro.


Segundo a coordenadora da coleta seletiva, Liége Vieira, o saco verde tornou-se um símbolo da coleta de recicláveis em Londrina. Porém, sendo esta a metodologia hoje e no futuro outra, como caixas de papelão, ou ainda por meio de recursos tecnológicos, o mais importante é que a população venha aderir à separação correta dos resíduos para fortalecer a cultura da reciclagem. "Daqui alguns dias saberemos como será a resposta da população. Acreditamos que o resultado será positivo, aumentando significativamente a coleta", diz.

Atualmente, Londrina coleta cerca de 980 mil quilos/mês de material reaproveitável, mas tem potencial para coletar e reciclar muito mais. Quando a separação e a destinação são feitas corretamente, mais de 400 famílias que vivem da reciclagem são apoiadas com renda média de R$ 936,00. A CMTU custeia o aluguel dos barracões utilizados pelas cooperativas, recolhe o INSS dos catadores e paga R$ 420,00 a tonelada dos materiais, em média – um investimento mensal em torno de R$ 560.000,00. Agora, quando o lixo é todo misturado nos sacos (e a CMTU calcula que 30% dos materiais recicláveis são jogados junto com o orgânico e o rejeito nos lixos domiciliares), somente o processamento dessa mistura (os 30%) na Central de Tratamento de Resíduos, custa quase R$ 650.000,00 por mês. "Além do fator econômico e ambiental, lamentavelmente as pessoas jogam fora oportunidades de renda para centenas de famílias. É necessário que a população reflita e discuta mais sobre isso", alerta Andrade.


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