A maternidade do Hospital Evangélico (HE) de Londrina está interditada desde a noite de quinta-feira. A decisão de não receber gestantes para internação partiu da própria diretoria do hospital, depois que dois bebês, nascidos nos dias 10 e 11, foram infectados pela bactéria Klebsiella, que causa infecção urinária.
Seis recém nascidos estavam internados no hospital, mas a bactéria só foi identificada em duas meninas. Os outros quatro bebês não apresentaram sintomas da bactéria mas aguardam resultado de exame. Não há previsão de quando o atendimento voltará ao normal, segundo a assessoria de imprensa do hospital.
A assessoria do Evangélico informou que as duas recém-nascidas infectadas passam bem. Uma foi para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na madrugada desta sexta porque apresentou problemas respiratórios, mas seu estado de saúde é bom, de acordo com o hospital.
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A única área isolada do hospital é a Unidade de Internação de recém-nascido, que tem 17 leitos, sendo sete de UTI neo-natal. De acordo com a assessoria, a interdição foi necessária porque não há como prever se os bebês precisarão ou não de atendimento especial após o parto.
Em nota oficial, a direção do hospital ressaltou que ''a intervenção na internação foi preventiva, visando evitar que o problema se alastrasse''. Ainda no comunicado, o HE informou que cinco mães permanecem internadas na maternidade, sendo que três delas estão com os bebês em alojamento conjunto, o que elimina qualquer risco. As outras mães estão na área isolada.
O secretário municipal de saúde, Sílvio Fernandes, apontou que a interdição causa duas preocupações para a secretaria. Uma é em relação ao estado clínico dos bebês. A outra se refere à ausência dos leitos do HE durante esse período de isolamento.
''Já procuramos garantir que as outras duas UTIs, do Hospital Infantil (HI) e do Hospital Universitário (HU), ajudem a absorver esses pacientes'', informou. O HU tem sete leitos de UTI neo-natal e o Infantil oferece 10 leitos para atender todas as crianças.
O secretário observou ainda que o controle dos hospitais é feito por dois órgãos: Comissão de Infecção Hospitalar, que é do próprio hospital, e Vigilância Sanitária.