O que fazer com uma latinha de refrigerante vazia, um palito de sorvete, papéis que já foram lidos ou até mesmo com restos de um lanche que foi consumido na rua? A resposta óbvia seria jogar no lixo. Mas, em Londrina, isso não é tão simples. O que poderia ser uma tarefa fácil e até um exercício de cidadania, jogar o ‘lixo no lixo’, é praticamente impossível nas principais ruas da cidade. A falta de lixeiras, em alguns casos, e a falta de manutenção delas, em outros casos, faz com que os mais ‘desavisados’ acabem elegendo o chão como lixeira. Os cidadãos mais ‘conscientes’ acabam carregando o lixo para casa.
A Folha de Londrina percorreu algumas das principais ruas do centro da cidade, como Souza Naves, Duque de Caxias, Rio de Janeiro e o Calçadão. O único local onde há lixeiras compatíveis com o fluxo de pedestres é o Calçadão. Na Rua Souza Naves e na Avenida Rio de Janeiro é possível andar três ou quadro quadras sem encontrar sequer uma lixeira, inclusive nas ruas transversais. Na Avenida Duque de Caxias, a maioria das lixeiras está com o fundo quebrado.
Na quadra do hospital Santa Casa, as lixeiras estão ali, mas transbordando de lixo, o que não adianta muita coisa, já que as pessoas praticamente continuam sem local para jogar o lixo. ‘É um descaso, antes a prefeitura recolhia o lixo de duas a três vezes por semana. Agora, chega a passar duas, três semanas e até um mês sem que a lixeira seja recolhida. Eu já cheguei a tirar o lixo para não sujar a frente da minha lanchonete’, reclama o comerciante Ademir Toneto.
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