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Protesto

Funcionários da Havan fecham avenida em Londrina

Redação Bonde com assessoria de imprensa
30 abr 2011 às 19:39

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- Josoé de Carvalho/ACIL
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Os funcionários da rede de lojas de departamento Havan, recém instalada em Londrina, fecharam no início da tarde desta sábado (30) a avenida Madre Leônia Milito, para protestar contra a postura do sindicato que representa a categoria dos comerciários.

Por interferência da organização sindical, a filial da empresa com sede em Santa Catarina não pode funcionar nos horários que mantém no restante da rede, que equivalem aos praticados pelos shoppings locais.

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Os trabalhadores da Havan portavam faixas com frases criticando a proibição de a loja funcionar até mesmo no sábado à tarde. Eles também abordaram motoristas e passageiros dos veículos que eram parados para explicar o motivo do protesto.

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A filial da Havan em Londrina tem 9 mil metros quadrados de área construída e estacionamento para cerca de 500 veículos. Segundo a direção da empresa, foram investidos R$ 15 milhões na loja, que emprega inicialmente 200 pessoas.

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O fato de a nova loja da avenida Madre Leônia Milito ter fechado as portas às 13h surpreendeu muitos consumidores, muitos deles vindos de municípios distantes mais de 100 km de Londrina.


No início de março, a Justiça de Cascavel concedeu liminar aos representantes dos empregados da Havan em Cascavel e à rede preservando o acordo firmado entre as partes autorizando o trabalho da filial nos feriados deste ano. A liminar foi concedida em ação impetrada contra o sindicato que representa os comerciários de Cascavel e região, que se recusou a reconhecer o acordo firmado pela empresa e seus funcionários. Pela medida concedida pela Justiça, o acordo está valendo desde antes do Carnaval.

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Para a ACIL, a flexibilização do horário do comércio de calçada é uma necessidade irreversível para Londrina, uma condição que já deveria existir na Cidade há pelo menos uma década. A imposição dos limites do chamado horário britânico, das 8h às 19h durante a semana e das 9h às 13h aos sábados, é um absurdo para um município que ganhou a condição de metrópole e vem sofrendo mudanças rápidas em seu perfil urbano.


"Impedir que a Havan trabalhe em horários especiais é inaceitável, na mesma medida em que não se pode aceitar que o restante do comércio de calçada fique engessado pelo horário britânico. Hoje, nem mesmo Londres, a capital britânica, funciona em horário britânico", argumenta o presidente da ACIL, Nivaldo Benvenho.

Ele lembra que a proposta original do Código de Posturas, hoje em tramitação na Câmara dos Vereadores, apresenta um grande avanço nessa discussão. Mas ressalta que um substitutivo apresentando por uma das comissões da Câmara atende o interesse do Sindicato dos Comerciários e joga por terra a flexibilização. "Londrina não pode ficar refém da postura de uma organização que, ao longo das últimas décadas, tem colocado o comércio da Cidade numa condição de perda contínua de competitividade", acrescenta.


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