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Igapó: mortandade e o comprometimento do ecossistema não podem ser evitados

Da Redação - Folha de Londrina
27 mai 2001 às 21:31

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A água que ainda resta no Lago Igapó 2, área central de Londrina, não está sendo suficiente para manter vivos os moluscos, que já estão aparecendo mortos, em grande quantidade, nas margens. Várias camadas de conchas podem ser vistas à medida que a água vai rebaixando. Os moluscos, segundo o secretário municipal de Obras de Londrina, Luis Carlos Bracarense, não conseguem passar pelas comportas que ficam debaixo da ponte, na Avenida Higienópolis, entre os lagos 1 e 2.

Somente os peixes estão conseguindo atravessar naturalmente as comportas e até agora poucos deles têm aparecido mortos. O Igapó 2 começou a ser esvaziado na sexta-feira para reformas da ponte, mas ainda resta cerca de 1,5 metro de água.

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O secretário municipal de Obras, Luis Carlos Bracarense, explicou que apesar do empenho da equipe que está trabalhando no esvaziamento, a mortandade dos muluscos não pode ser evitada.

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Os peixes do Lago 2, disse ele, são os mesmos do Lago 1, que deve ficar superpovoado. O secretário informou que uma equipe de biólogos da Universidade Estadual de Londrina (UEL) está acompanhando o comportamento da fauna.

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Os moluscos do Igapó 2 são alvo de pesquisas da professora do Departamneto de Biologia Animal da UEL, Ângela Teresa Silva e Souza, que detectou parasitas nos olhos de peixes comuns do Igapó, o acará e duas espécies de tilápia. Os parasitas se instalam nos olhos dos peixes, que são devorados por biguás (pássaro que vive no lago).


As fezes do biguá com os ovos dos parasitas caem na água, contaminando os moluscos. Depois de adultas, as larvas nadam e contaminam os olhos dos peixes, completando o ciclo. Ainda não há pesquisa que comprove o desenvolvimento dos parasitas dos peixes no organismo humano.


Alheios à poluição biológica e ao assoreamento que já está visível em diversos pontos, algumas pessoas tentavam pescar na água que ainda resta no lago. Neste domingo, as comportas do Igapó 2 foram fechadas, mas os trabalhos devem ser reiniciados na segunda. O lago deve ficar seco durante sete meses, até que sejam concluídas as obras.

*Leia mais em reportagem de Maranúbia Barbosa na Folha de Londrina / Folha do Paraná desta segunda


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