No limite
Um incêndio de grandes proporções consumiu boa parte do edifício do Cine Teatro Ouro Verde, no calçadão de Londrina. Cinco caminhões do Corpo de Bombeiros foram ao local para combater o fogo. Parte do imóvel desabou, mas ninguém ficou ferido, apenas um vigia estava no local quando o fogo começou, por volta das 16 horas.
O mesmo acionou o Corpo de Bombeiros e, ao visualizar as chamas, adentrou no prédio para salvar arquivos do Cine Teatro. Outros moradores dos prédios vizinhos também tentaram retirar pertences do local. O prédio incendiado passava por reforma e a causa do incêndio será investigada.
Por segurança, a Copel desligou a rede de energia no centro da cidade, principalmente na avenida Paraná. Os moradores dos edifícios vizinhos saíram rapidamente, porém, alguns ficaram presos nos elevadores devido à falta de energia e foram retirados posteriormente.
Anderson Coelho/Equipe Folha
Houve muita aglomeração de curiosos no local e o trânsito no arredor ficou congestionado pelo fato de populares pararem seus veículos para fotograr as labaredas, que chegaram a mais de cinco metros.
Ricardo Chicarelli/Folha
A reitora da Universidade Estadual de Londrina, Nádina Moreno, e demais engenheiros da UEL estiveram no local para acompanhar os trabalhos do Corpo de Bombeiro. Até às 19h29, ainda havia focos de chamas dentro do prédio. De acordo com os Bombeiros, há risco do restante da construção desabar. O teatro tinha capacidade para 853 espectadores.
OURO VERDE - O prédio do Cine Teatro, o maior de Londrina, foi inaugurado no dia 24 de dezembro de 1952 e é tombado, enquanto a cidade vivia o auge da exploração cafeeira, daí o nome Ouro Verde. O projeto foi realizado pelo arquiteto Villanova Artigas, contando inicialmente com 1500 lugares.
Em 1978, o Cine Ouro Verde foi adquirido pela Universidade Estadual de Londrina e seu nome foi mudado para Cine Teatro Universitário Ouro Verde, mas o nome antigo continua a ser mais utilizado. Desde os anos 1980, o teatro abriga as mostras do Festival Internacional de Londrina (FILO).
Anderson Coelho/Equipe Folha
Atualizado às 19h29