A criação de uma empresa pública municipal para tratar da água e esgoto em Londrina, denominada Londriágua - Companhia Municipal de Água, Esgoto e Saneamento Ambiental SA, foi proposta pelo presidente da câmara de vereadores, Orlando Bonilha (sem partido), e pelo vereador Henrique Barros (PDT). Eles desenvolveram um projeto de lei que está sendo analisado pela Comissão de Justiça.
A municipalização do serviço de água e esgoto em Londrina está em discussão porque no fim do ano vence o contrato da prefeitura com a empresa Sanepar, que cuida do serviço há 30 anos. Em princípio, o projeto pode ser considerado inconstitucional, mas Bonilha justificou que o intuito é que quando o prefeito Nedson Mecheleti (PT) queira implantar o serviço já tenha autorização do poder legislativo para isso. ''Estou tomando todos os cuidados para que o projeto seja aprovado'', disse o presidente da câmara.
Entre os benefícios que a cidade teria, Bonilha destacou uma queda no custo do serviço. ''Londrina tem água 70% mais cara que Ibiporã'', apontou. Ele também afirmou que os recursos vindos deste serviço ficariam no próprio município podendo ser utilizado para investimentos no setor.
Leia mais:
‘Londrina é uma cidade impressionante’, diz prefeito Marcelo Belinati
Lista reúne 90 formas de amor por Londrina no aniversário do município
Veja o cardápio do Restaurante Popular de Londrina desta terça-feira
Falecimentos dos dias 9 e 10 de dezembro em Londrina e região
Além do serviço de água e esgoto, o projeto prevê também a
municipalização dos serviços de varrição, coleta e tratamento do lixo sólido e industrial, que este ano estão sendo feitos por três empresas que ganharam a concorrência, tirando a Vega do serviço após 20 anos de monopólio. As empresas Fossil, Ecosystem e Paviservice têm contrato com a prefeitura até 2005 para tratar do lixo da cidade.
Nedson Micheleti informou pela sua assessoria de imprensa que não têm conhecimento do projeto. Ele preferiu aguardar e só depois de analisar seu conteúdo emitir uma opinião.