Setembro ainda está no começo, mas já apresenta números alarmantes de incêndios ambientais. Entre domingo (1º) e a manhã desta quinta-feira (5) foram registrados 26 queimadas em vegetação com atendimento do Corpo de Bombeiros, contra oito do mesmo período do ano passado, o que dá uma média de cerca de seis ocorrências diariamente.
O aumento é de 225%. A região leste é que concentra a maior quantidade de casos, com nove, seguida da norte (7), sul (6) e oeste (4).
A situação preocupante de constantes incêndios neste mês confirma uma tendência negativa que iniciou em agosto, quando foram 72 queimadas. No mesmo mês de 2023 havia sido 35, uma disparada de 105%.
Leia mais:
Fim de semana será de tempo instável e com chuvas em Londrina e região
Escritor londrinense lança romance 'O Gringo do Bom Jesus'
Fórum Desenvolve Londrina lança Manual de Indicadores 2024
Projeto da UEL vai atender empreendedores da área de alimentação
“Estamos há dois meses com estiagem, temperatura baixa e depois volta a se elevar. Isso está ajudando a vegetação a ficar seca e a facilidade de pegar fogo é muito grande”, advertiu o tenente Rogério Moreto, do Corpo de Bombeiros.
Atear fogo em vegetação, por mais que o terreno esteja vazio, é considerado crime ambiental, com previsão de multa e até detenção que varia de um a quatro anos.
“Quem flagrar alguém ateado fogo deve chamar a polícia e tentar fazer o flagrante”, destacou. “Orientamos as pessoas a fazer a manutenção da vegetação próximo de edificações. Sempre garantir que haja segurança da vegetação para evitar que se tiver algum incêndio, que passe de um lote para outro e chegue até uma edificação, para evitar danos maiores”, pontuou.
Na maioria das vezes, as chamas têm causa humana, seja intencional ou apenas jogando uma bituca de cigarro numa área verde.
“É importante que a população continue atenta e se sensibilize sobre essa situação e faça sua parte, evitando fazer o uso de fogo para limpeza de terreno e plantação. Um vento mais forte pode fazer com que uma fagulha seja transportada para uma região que não se desejava e provoque um incêndio”, frisou o capitão Marcos Vidal, porta-voz da Defesa Civil Estadual.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: