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Em Londrina

Membros da CEI defendem transporte em vans e kombis

Janaina Garcia/Equipe Folha
13 jul 2009 às 09:02

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- Folha de Londrina/Arquivo
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Os vereadores Joel Garcia (PDT) e Tito Valle (PMDB) - respectivamente presidente e membro da Comissão Especial de Investigação (CEI) do Transporte - protocolam hoje na Câmara de Londrina projeto de lei que institui, em caráter emergencial, e "se houver necessidade", o transporte alternativo de passageiros por meio de vans e kombis de lotação.

Também hoje, o presidente da CEI vai a Curitiba protocolar no Departamento de Matemática Aplicada da Universidade Federal do Paraná (UFPR) o relatório parcial da comissão que apontou viabilidade no valor de R$ 1,99 para a tarifa do sistema, além de indícios de superfaturamento na maior parte dos insumos que compõem a planilha de 2006.

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De acordo com Garcia, que, na sexta-feira (10), anunciou a renúncia ao posto de líder do Executivo na Câmara, o projeto relativo aos meios de transporte alternativos é uma resposta à ameaça de greve dos trabalhadores do sistema. Também na sexta, em três assembleias coordenadas pelo sindicato que representa a categoria, o Sinttrol, foi aprovado o indicativo de greve face aos 10% de reajuste reivindicados (4% de ganho real e 6% da inflação anual).

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"A proposta é que não só seja autorizado compulsoriamente o transporte alternativo, como também que essas kombis e vans disponham de um prazo de 90 dias para regularizar a atividade", definiu.

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Questionado se o projeto tem chances de emplacar no Executivo, Garcia resumiu: "Não vai ter receptividade, mas nossa preocupação é com o trabalhador e com a dona de casa, não com o Executivo. Mas é fato: se o transporte alternativo entrar em Londrina, não sai mais", discursou.


Já o encaminhamento do relatório parcial da CEI para análise da UFPR, afirmou o parlamentar, é "para provar nossa planilha não tem erro nenhum". "Além do mais, a comissão trabalhou com dados fornecidos pela própria Prefeitura, CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) e pelas empresas. Querem desestabilizar a nossa planilha até para poder justificar o aumento", atacou.


A CEI prevê entrega do relatório final até o dia 18, quando vence o prazo de 90 dias estabelecido pelo regimento da Casa para conclusão dos trabalhos. Mês passado, contudo, o Plenário aprovou projeto de lei de Tito Valle impedindo que o prefeito Barbosa Neto (PDT) mexa na tarifa antes de a CEI se pronunciar em definitivo.

"Os cinco membros da comissão já conversaram com a Presidência da Câmara, na sexta, e ela expediu correspondência ao prefeito informando que ele pode ser submetido à Lei Complementar 201, que trata dos crimes de responsabilidade, caso se atreva a reajustar a tarifa nates do relatório final", ameaçou o ex-líder.


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