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Paralisação

Moradores de Londrina ficam sem coleta de lixo

Redação Bonde
13 set 2013 às 09:57

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Funcionários contratados para realizar a coleta de lixo em Londrina paralisaram as atividades na manhã desta sexta-feira (13). A insatisfação está relacionada a carga horária de trabalho e as condições oferecidas pela Construtora JW, empresa terceirizada que fornece a mão de obra à Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU).

Representantes do Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação (Siemaco) estiveram reunidos na manhã desta sexta-feira com diretores da empresa JW. O advogado e representante do Siemaco, Flávio Petrilo, contou que a empresa não havia pago o descanso semanal remunerado e os trabalhadores reclamaram ainda de problemas operacionais como a falta da troca dos equipamentos de proteção individual e a ausência de um local adequado para fazer as refeições.

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"A empresa se comprometeu a fazer os pagamentos na terça-feira (17). Outras questões devem ser definidas nos próximos dias", afirmou Petrilo. No final da manhã, parte dos 148 funcionários voltou a fazer a coleta. Conforme o advogado, um pequeno grupo prometeu não retomar os trabalhos até que o pagamento seja feito.

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Outra questão polêmica para a categoria é o cumprimento da jornada diária de 7 horas e 20 minutos, de segunda a sábado. "Os trabalhadores costumavam ir embora assim que terminavam o cronograma das atividades previstas para o dia. A empresa teria exigido o cumprimento da jornada na íntegra. Vamos analisar a questão", disse.

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O procurador e representante da Construtora JW, Anderson Queiroz, confirmou que os valores relacionados ao descanso semanal remunerado serão pagos até terça-feira. Quanto aos equipamentos de segurança, Queiroz disse que os próprios trabalhadores deveriam ter comunicado a necessidade da troca e isso seria feito de imediato. "Vamos providenciar um ponto de de apoio para o refeitório. O restante das reivindicações e o impasse da carga horária de trabalho serão verificados pela assessoria jurídica da empresa", explicou.


O contrato entre a CMTU e a construtora foi assinado no final de junho. O documento tem validade por seis meses e o repasse é de, aproximadamente, R$ 680 mil por mês.

(Atualizado às 12h22)


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