O empresário Walter Macarini, ex-diretor da Folha de Londrina, morreu no início da tarde desta sexta-feira (26), aos 82 anos, na cidade que escolheu para chamar de sua. Amante dos esportes, era comum “trombar” com Macarini pelo Zerão enquanto ele fazia suas costumeiras caminhadas.
Após dores constantes nos dedos dos pés nas últimas semanas, o catarinense de nascimento foi diagnosticado com uma compressão na medula espinhal e precisou passar por uma cirurgia. Apesar do sucesso no procedimento, o empresário teve uma infecção de urina, que evoluiu para uma sepse e, em seguida, foi vítima de uma parada cardíaca. Macarini faleceu às 13h desta sexta-feira.
Natural de Meleiro, em Santa Catarina, Walter Macarini nasceu no dia 17 de outubro de 1941. Aos 17 anos, em 1958, desembarcou em terras londrinenses a convite do tio, João Milanez, fundador do Grupo Folha de Londrina. Companheira por 16 anos, Maria Helena Barbosa Calado, 71, conta que o ex-marido começou na FOLHA “servindo cafezinho”.
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Aos poucos, foi ganhando espaço e passou a integrar o setor comercial do jornal. Ao longo dos anos assumiu cargos importantes, como de gerente comercial e diretor geral. Junto aos irmãos, virou sócio do tio, João Milanez, no Grupo Folha de Londrina. No início da década de 1990, ele se afastou do jornal e foi atuar no setor imobiliário.
Calado afirma que o ex-marido era um homem forte e que colocava muita “vontade” para chegar onde queria chegar. “[Ele] era, acima de tudo, uma pessoa muito determinada e focada”, conta. Assim como no trabalho, Macarini era uma pessoa de temperamento muito forte como marido. “Ele significa, em primeiro lugar, o pai dos meus filhos, a coluna principal da minha família. Ele foi um homem batalhador e eu acompanhei a batalha dele”, afirma. Walter Macarini deixa três filhos, sendo dois do casamento com Calado e o terceiro de outro relacionamento, além de três netos, Maria Vitória, Paolo e Pedro.
Filha de Walter, a publicitária Amanda Macarini, 44, lembra que o pai era um homem muito teimoso e impulsivo, mas que também era muito racional, principalmente no trabalho. “Ele sempre foi um homem que eu admiro muito porque começar de onde ele começou e chegar onde ele chegou [é para poucos]”, afirma.
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