O motorista Nelson Aparecido Cardoso, réu confesso no acidente que vitimou mãe e filha na noite do último domingo na rodovia Carlos João Strass, estava com a carteira de habilitação suspensa há 35 meses, ou quase três anos. O nome dele aparece entre os dos quase dois mil londrinenses na lista divulgada pela Secretaria de Segurança Pública esta semana.
"A situação dele se agrava ainda mais com CNH suspensa", explicou Sérgio Barroso, delegado-chefe da 10ª Subdivisão Policial de Londrina.
Segundo informações do blog Jornalon, constam contra Cardoso dez infrações de trânsito desde julho de 2007, quando deixou de efetuar o registro do veículo. Ainda há multas por transitar na contramão na rua São Luiz, centro de Londrina, e "avançar no sinal vermelho ou de parada" na avenida Dez de Dezembro.
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Em entrevista à rádio Brasil Sul, o advogado Ricardo Flores contestou uma das multas. "Sinal vermelho para mim não significa pare. Significa pare, olhe, preste atenção e siga se estiver em segurança".
O motorista admitiu, em depoimento ao delegado Jayme Souza Filho, que conduzia caminhão causador do acidente que vitimou mãe e filha. "Eu não fugi. Eu vi que tinha atropelado alguém e liguei para os Bombeiros. Voltei (ao local) e vi que estava tudo escuro. Por que vou parar em local escuro?", argumentou Cardoso. Mesmo confessando o crime, Nelson Cardoso não ficou preso por ter passado mais de 48 horas do atropelamento.