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No Tribunal de Justiça

MP leva nome de Barbosa ao Tribunal de Justiça

Danilo Marconi-Equipe Bonde
06 jun 2011 às 17:13

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- N.Com/Divulgação
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O Ministério Público de Londrina encaminhou o inquérito sobre a Operação Antissepsia ao Tribunal de Justiça do Paraná. Nele, a promotoria pede investigação sobre o envolvimento do prefeito Barbosa Neto (PDT) no esquema de corrupção.

A Operação Antissepsia desbaratou dois grupos criminosos que desviavam dinheiro da área da saúde pública de Londrina. Foram comprovados pagamentos de propinas feitos pelos institutos Gálatas e Atlântico. "Percebemos que haviam dois núcleos, embora tivessem o mesmo modo de agir, mas que não se comunicavam diretamente na execução das atividades delituosas. Quanto a um desses núcleos foi percebida eventual participação de pessoas que detêm foro por prerrogativa de função, que é o prefeito", explicou o promotor Claudio Esteves.

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A ação penal oferecida na 3ª Vara Criminal de Londrina apresenta indiciamento de 15 pessoas. Elas são acusadas por formação de quadrilha, peculato, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.

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Barbosa Neto - O Ministério Público entendeu que o prefeito Barbosa Neto (PDT) tinha ligação com um dos institutos investigados - o Atlântico. O empresário Bruno Valverde teria encaminhado dinheiro ao pedetista por meio do ex-chefe de gabinete, Fabio Góes, atual secretário de Planejamento. A primeira dama, Ana Laura Lino Barbosa, também teria recebido favorecimento.


"Os indicativos de participação, não só de uma pessoa ou de todas elas, são bem alinhavados nas peças apresentadas pelo Ministério Público, fundamentadas pelo inquérito policial. Isso está delineado na denúncia proposta e na nossa manifestação", revelou. A promotoria ainda deve abrir investigações para apurar a participação de outras pessoas.

Segundo a Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Londrina, Barbosa Neto não vai se pronunciar sobre o assunto.


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