Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Após passar mal

Mulher espera por socorro e morre em Londrina

Redação Bonde
28 jun 2010 às 22:11

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A família de Cecília Graciano da Silva, 60 anos, está revoltada com a morte dela, na manhã desta segunda-feira (28). De acordo com um dos filhos dela, que deu entrevista ao Programa Tribuna da Massa, da Rede Massa, o Samu demorou duas horas para chegar. No entanto, já não adiantava mais: a idosa tinha falecido.

O fato ocorreu na casa de Cecília Graciano, que fica na Rua Dois, no Jardim Marieta, na zona norte de Londrina.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Ela teria passado mal e desmaiado. Logo o filho ligou para o Samu, mas a resposta do outro lado da linha era sempre a mesma: "Eles diziam que não tinha ambulância disponível e até desligavam o telefone quando viam que a gente estava ligando de novo", disse o filho de Cecília.

Leia mais:

Imagem de destaque
Aniversário de 90 anos

Caixas de Correios temáticas despertam a curiosidade de quem passa pelo Bosque de Londrina

Imagem de destaque
Empresa pediu aditivo

Reforma da Câmara Municipal de Londrina deverá ser entregue somente em 2025

Imagem de destaque
Das 18h30 às 22h

Prefeitura de Londrina decide reabrir passarela de natal no Lago Igapó nesta quarta

Imagem de destaque
Ministério da Saúde

Londrina conquista certificado por eliminar transmissão vertical do HIV


Moradores da região se revoltaram com o descaso do Samu. A reportagem do Bonde entrou em contato com o Samu e o médico responsável pela regulação das ambulâncias, Ricardo Parreira, prometeu um posicionamento ainda nesta tarde.

Publicidade


Samu


A direção do Samu não confirma o atraso no atendimento. Segundo o diretor Elêndio Cleber Câmara, houve "falta de informação" aos atendentes do serviço de Urgência e Emergência e a incompreensão dos familiares sobre a doença da vítima.

Publicidade


Cecília Graciano da Silva lutava contra um tumor no pescoço. A paciente era terminal. Mesmo assim, familiares mandaram um táxi transportá-la a uma casa de apoio, onde ela receberia aplicação de cobaldo. No entanto, temeroso, o motorista não aceitou encaminhá-la e ligou para o Samu.


O telefonema ocorreu às 12h22, segundo Câmara. "O taxista ligou pedindo atendimento à paciente. Familiares tinham pedido o transporte para uma casa de apoio. O taxista disse que a paciente estava consciente e respirando, mas que estava com medo de transportá-la", disse. Uma ambulância foi deslocada para o local às 12h30. "O encaminhamento foi feito com código amarelo", disse. A cor representa a gravidade do caso.


No entanto, só depois de uma conversa do médico de plantão com familiares, uma ambulância avançada foi deslocada para o local. "O médico classificou o caso como vermelho (urgência) e foi até lá com equipamentos especializados. Eles (familiares) até então não tinham avisado que a paciente era terminal. Nesses casos, o médico trata de forma sintomática, nem cirúrgico e nem clínico, apenas com aplicação de medicamentos para amenizar a dor", comentou.

Segundo protocolo, a ambulância chegou à casa às 13h21, mas a paciente já estava em óbito. "Tinham vários atendimentos graves com maiores informações que essa. Faltaram detalhes dos familiares. Minha opinião, faltou a família conhecer sobre a doença, faltou informações na solicitação da ambulância. Fora isso, o horário da solicitação (ruim), com esse trânsito maluco de Londrina", justificou.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo