O prefeito de Londrina Nedson Micheleti (PT) não se surpreendeu com a decisão do plebiscito sobre a venda da Sercomtel Celular: ''Já esperava que o ''não'' vencesse, pois muita gente que votou hoje estava confusa. Achavam que era para vender as ações da telefonia fixa, não da Sercomtel Celular'', avaliou. Ele também lembrou que sua posição ''não foi uma postura relacionada à privatização, e sim, para salvar um patrimônio da cidade''.
O resultado das privatizações realizadas no País teria contribuído para a sua derrota, ponderou Nedson: ''O cidadão brasileiro está avesso a qualquer privatização, basta ver o caso da Copel. Isso é consequência de outras privatizações feitas pelo governo federal, como a das rodovias e das grandes estatais''.
A única surpresa nessa consulta popular, segundo ele, foi a pequena participação da população: ''Esperava que um número maior de eleitores participasse. No entanto, eu respeito essa decisão da comunidade londrinense, ressaltando que a decisão de realizar o plebiscito não foi minha, e sim, da Câmara de Vereadores''.
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Segundo o prefeito, não haverá muitas mudanças na política administrativa da Sercomtel Celular. ''Não iremos nomear um presidente específico para a empresa, pois isto aumentaria ainda mais os custos para a Prefeitura. O que temos de fazer agora é conscientizar a população de que ela deve comprar um aparelho celular da Sercomtel, e não das concorrentes, como a Global Telecom ou a TIM''.
Leia mais na reportagem de Rodrigo Souza Grota na Folha de Londrina/Folha do Paraná desta segunda