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Pente-fino

Operação apreende 95 celulares em cadeia com 155 detentos

Paulo Monteiro / Nosso Dia
09 set 2017 às 08:40

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- Paulo Monteiro / Nosso Dia
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A operação "pente fino" deu um duro golpe na criminalidade de Ibiporã. Principal ferramenta de comunicação para quem vive atrás das grades, quase cem celulares foram apreendidos no interior da cadeia pública, um anexo da delegacia do município, no início desta semana. Drogas e outros objetos também foram recolhidos com o apoio dos agentes do SOE (Seção de Operações Especiais), do Departamento de Execução Penal do Paraná (Depen).

A Delegacia de Ibiporã tem capacidade para apenas 35 presos, mas encontrava-se com 155. A superlotação seria só mais um dos problemas enfrentados pelos policiais civis e agentes de cadeia que trabalham no local. "Um outro seria a próximidade da cadeia com a rua, o que facilita a aproximação das pessoas. Muitos dos aparelhos celulares são arremessados por cima da carceragem. Para piorar, o solário ainda fica de frente para a rua, facilitando o acesso. Alguns celulares ainda ficam enroscados nas telas do solário, porém os próprios presos usam varas para resgatá-los", conta o delegado de Ibiporã, Vitor Dutra de Oliveira, acrescentando que a parte dos objetos e drogas também entra na cadeia junto aos visitantes.

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‘Arremessadores’ não ficam presos

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Segundo ele, os arremessos acontecem no período noturno. Apesar da dificuldade de monitorar as ações, os policiais civis e militares realizam prisões em flagrante dos suspeitos. Vitor Dutra de Oliveira relata que dificilmente algum deles fica preso. "Dependendo da quantidade de entorpecentes, a pessoa pode até ser autuada pelo crime de tráfico de drogas. No entanto, quando introduzem ou lançam outros objetos para o interior da cadeia, a prática é considerada como crime de menor potencial ofensivo. É feito um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). O suspeito acaba liberado após ser apresentado ao juiz e na sequência pode voltar a delinquir." Ainda de acordo com ele, por causa da sensação de impunidade, por não se tratar de um ato infracional com violência ou grave ameaça, muitos menores de idade também acabam convencidos a participar dos arremessos.


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