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Transporte coletivo

Passageiros londrinenses sofrem com má organização

Redação - Folha de Londrina
15 mai 2003 às 17:40

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Ônibus cheios de manhã e no final da tarde, longas esperas fora do horário de pico, risco de assaltos e tarifas cada vez mais altas. Essa é a realidade de quem depende do transporte coletivo em todas as grandes cidades do Estado - boa parte delas envolvida em imbróglios judiciais com as empresas detentoras do serviço, caso de Londrina.

Enquanto a queda de braço entre poder público e setor privado não se define, quem reclama é o usuário que, não raro, prefere abrir mão de compromissos ou atividades a ter que enfrentar o serviço. A dona de casa Neuza da Silva, moradora do Jardim União da Vitória (zona sul de Londrina) vê a mãe menos do que gostaria. O motivo:se contar com a sorte ela leva pelo menos 1h30 minutos para atravessar a cidade e chegar até o Jardim Olímpico (zona oeste). Mesmo com a oferta de veículos reduzida durante a tarde, ela prefere esperar mais para evitar o atropelo da manhã. ''Nesse horário é muito cheio, não têm condições'', afirma.

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Quanto mais distante o bairro, maiores os problemas e o maior o tempo dispendido nas viagens. Apesar de colado ao União da Vitória, o conjunto Jamile Dequech, por exemplo, não tem ônibus direto para o centro da cidade e a baldeação entre um ônibus e outro no Terminal Acapulco toma mais tempo dos usuários.

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O presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Wilson Sella, concorda com as críticas dos usuários mas argumenta que com a atual tarifa, R$ 1,35, não há como melhorar. ''O valor da passagem é que define o nível de investimento que podemos exigir das empresas, no momento estamos no limite'', afirma. No momento, a CMTU estuda o pedido de um novo reajuste - o último foi em dezembro do ano passado.


Na semana passada, a companhia abriu um processo de licitação para contratar uma consultoria especializada para diagnosticar o sistema e sugerir mudanças que melhorem o transporte e corrijam as distorções do sistema integrado.

O objetivo da CMTU, com o estudo, é se preparar para um novo processo licitatório, atualmente em pendência por conta de um processo judicial movido pela Transporte Coletivo Grande Londrina (TCGL), que questiona o fim da concessão expirada em 1997.


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