Londrina conheceu na quarta-feira os resultados da maior pesquisa já realizada em território nacional sobre sexualidade e envolvimento com drogas entre adolescentes com idades de 12 a 18 anos. Entre os meses de novembro de 2001 e maio de 2002, com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde, os médicos Fernando José Felipe de Paula, mestre em ginecologia, e Olavo Ferreira Franco Filho, doutor em medicina, entrevistaram 1.596 estudantes de escolas públicas e particulares e traçaram um perfil da adolescência na cidade.
Para conseguir um retrato fiel desse substrato social, os especialistas sortearam aleatoriamente as escolas e aplicaram um número de questionários proporcional à quantidade de alunos de cada região. Só foram considerados válidos os cadernos de respostas sem qualquer tipo de identificação.
No tocante ao consumo de drogas socialmente aceitas, 142 jovens (9,1%) afirmaram que fumavam cigarro. A média de idade de início do uso do tabaco foi de 13,3 anos. Já 479 estudantes, ou 31,1%, disseram que haviam ingerido bebida alcoólica nos últimos 30 dias. O que chamou a atenção dos pesquisadores é que 3,2% dos que beberam, afirmaram que consumiram grande quantidade (mais de 50 unidades).
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Quanto às drogas ilícitas, 187 jovens, ou 11,1% dos adolescentes alegaram já ter usado ou estavam usando. A mais usada é a maconha, consumida por 80% dos que responderam que já mantiveram contato com substâncias ilegais. Em seguida, com 33,7% estão a cola, solventes e lança-perfume. Na terceira posição ficou a droga da moda, o ectasy, consumido por 4,8%, seguida da cocaína (2,6%) e do crack (1,6%). O uso de drogas começa por volta dos 14,5 anos de idade.
Leia a reportagem completa na Folha de Londrina desta quinta-feira.