Dos mais de R$ 514,70 milhões lançados pelo município de Londrina em IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) em 2024, quase R$ 400 milhões já estão nos cofres da prefeitura.
O balanço parcial realizado pela Secretaria Municipal da Fazenda mostra um pequeno aumento em relação ao mesmo período do ano passado e a meta é chegar ao final do ano com um índice de inadimplência abaixo dos 17%.
Na atual gestão, a Prefeitura de Londrina adotou o sistema de desconto progressivo para pagamento à vista do IPTU. Os contribuintes que optaram pelo pagamento em parcela única desde 2018, neste ano, tiveram um desconto de 15% sobre o valor lançado.
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O secretário municipal da Fazendo, João Carlos Barbosa Perez, acredita que o bom volume da arrecadação contabilizado até agora seja decorrente desse abatimento.
De meados de janeiro, quando foi iniciada a cobrança do imposto, até a última sexta-feira (8), os pagamentos à vista somavam R$ 272.002.054,70 e o saldo dos parcelamentos chegava a R$ 124.543.079,38, totalizando R$ 396.545.134,08.
Considerando os mais de R$ 514 milhões lançados, o montante arrecadado até o momento corresponde a 77,04% do valor total. No ano passado, considerando igual período, a arrecadação de IPTU estava em 76,21% do total.
“Avalio como muito positivo”, disse Perez. “No ano passado, tivemos 17% de inadimplência e a nossa meta é chegar em 31 de dezembro com um índice abaixo de 17%. Percebemos uma migração do parcelamento para o pagamento à vista.”
Para os proprietários de imóveis que têm deixado de quitar seus débitos referentes ao IPTU na expectativa de conseguir melhores condições de pagamento com o Profis (Programa de Regularização Fiscal), o secretário lembra que essa não é uma boa estratégia e exemplifica com um cálculo simples.
Um contribuinte cujo valor do IPTU ficou em R$ 1 mil, se pagasse à vista, garantindo o desconto máximo de 15%, desembolsaria R$ 850. Pelo Profis, essa dívida subiria, no ano seguinte, para R$ 1.040, uma diferença de R$ 190 para mais.
“O Profis é importante para reduzir o estoque de dívidas mais antigas, de 2015, por exemplo, porque a incidência de juros e multas é maior”, destacou Perez, salientando que pelo programa, o desconto incide apenas sobre juros e multas e não recai sobre o valor do imposto.
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