A população da região Norte de Londrina participou, na sexta-feira (17), da primeira reunião do programa Comunidade Sanepar na cidade. Outras sete reuniões serão realizadas ainda este ano. Lideranças, moradores e autoridades do município conheceram um pouco mais sobre os serviços, projetos e obras da Sanepar e aproveitaram a oportunidade para entregar as reivindicações da população local.
O vice-presidente da União Municipal das Associações de Moradores de Londrina (Unimol), Angelo Barreiros, fez elogios ao programa. "É possível entender o que são ligações irregulares e porque as pessoas têm que regularizar a situação dos seus imóveis", comentou. Na avaliação dele, as reuniões são fonte de informação e dão oportunidade para que a comunidade se organize, veja as suas necessidades e faça suas reivindicações junto à companhia.
O gerente geral da Sanepar, Sérgio Bahls, que fez a apresentação do programa ao lado do gerente Regional de Londrina, Marcos Machioni, e do gerente Industrial, Antônio Gil Gameiro, lembrou que o principal propósito dos encontros é dar transparência às ações da companhia no Estado e no município. "A Sanepar é referência no Brasil na promoção da saúde pública. Para isso, tem investido na qualidade dos seus processos, pensando em atender bem, especialmente quem mais precisa", afirmou.
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Bahls apresentou o volume de investimentos que a Sanepar está aplicando no município e falou também como funciona a estrutura da empresa e quais são os projetos futuros. "Viemos falar dos principais desafios de gestão, como as ligações irregulares de água, que elevou o índice de perdas e acabou nos tirando do segundo lugar no ranking das melhores cidades no País, segundo o Instituto Trata Brasil", comentou.
Demandas
Os moradores que participaram da reunião com a Sanepar pediram a ampliação da rede de esgoto e orientações sobre como economizar água.
Valdineia Brizola, moradora do Residencial do Café, diz que tem gasto cerca de R$ 300 cada vez que precisa esvaziar a fossa da sua casa. Como isto ocorre com frequência, afirmou que está ansiosa com a implantação da rede da Sanepar. "Estamos em fase de conclusão do interceptor Lindóia, que irá atender esta moradora e outras 3 mil e quinhentas famílias", explicou Bahls.
Dorival Vittorelli, há 17 anos presidente da Associação dos Moradores do Jardim Catuaí, sugeriu intensificar as reuniões com as lideranças e também dar oportunidade para visitas técnicas. "Sempre que termina uma obra de esgoto, é importante que o presidente do bairro e moradores que quiserem participar conheçam todo o processo, desde a captação de água ao tratamento de esgoto", destaca.
O presidente da Associação de Moradores do Vista Bela, José Silvestre, pediu ajuda para a Sanepar alegando que não é possível permanecer no Programa Tarifa Social (que cobra apenas R$ 8,86 por 10 mil litros de água por mês) por causa da existência de aquecedores de energia solar no bairro. "Fizeram o conjunto pensando em diminuir o prejuízo com energia, mas o desperdício de água do aquecedor nos faz sair da faixa de benefício do programa", desabafou.
Bahls comprometeu-se com a população em realizar reuniões e promover orientação sobre o uso racional de água e, no caso dos aquecedores, levar a situação para ser discutida junto à Caixa, à Cohapar e à Prefeitura Municipal.
Cronograma
Ao todo, serão realizadas oito reuniões do Comunidade Sanepar em Londrina ao longo de 2017. No mês de abril, a Sanepar realizará reunião com moradores de Tamarana e, em maio, na região Sul de Londrina. Cambé deverá receber o programa no mês de junho.