A Prefeitura de Londrina publicou, no início deste mês, uma licitação para a contratação de uma empresa que ficaria responsável pela formulação de um projeto para a construção do Centro de Zoonoses. O município pretende pagar cerca de R$ 260 mil só pelo projeto.
A iniciativa vai substituir a composição feita pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). A instituição preparou um projeto que não foi aprovado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento do Município (Ippul).
Em setembro, quando a ideia foi apresentada, a presidente do Ippul, Regina Nabhan, disse que o projeto da UEL não estava adequado às normas impostas pelo Ministério da Saúde. O problema poderia dificultar o município na captação de recursos federais para a construção do Centro de Zoonoses. Pela composição da universidade, o local iria custar R$ 1,7 milhão aos cofres públicos.
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A licitação, publicada no início deste mês, deu deserta. Nenhuma empresa se interessou em planejar um novo projeto para a prefeitura. A Secretaria de Gestão Pública suspendeu o processo. A licitação será republicada na próxima quarta-feira (21).
Segundo o secretário municipal do Ambiente, José Novaes Faraco, o centro mais amplo vai complementar o espaço que vai começar a ser utilizado, ainda este mês, pelo município. "Investimos R$ 100 mil na construção de um canil e de uma sala para o tratamento e a castração dos animais. Para a população, não interessa o tamanho do local, mas sim se ele já está funcionando", disse.
O município quer firmar parcerias com ONGs e entidades de Londrina, que oferecem atendimento a animais abandonados, para poder ativar o espaço. "Vamos cobrar muito menos por serviços essenciais. Hoje, a pessoa que quer castrar o seu animal precisa pagar de R$ 200 a R$ 250. O mesmo procedimento, no centro municipal, custará R$20", destacou.
O Centro de Zoonoses provisório, com o canil, ficará no Parque Municipal João Milanez, na zona sul de Londrina. O espaço deve ser inaugurado até o final deste mês.