O prazo para que os geradores de resíduos de saúde ou o chamado lixo hospitalar dêem um destino adequado para o produto, que encerraria no final deste mês, foi prorrogado por mais 60 dias em Londrina. A decisão foi tomada ontem pela manhã, depois de uma reunião entre o secretário do Meio Ambiente, Luiz Eduardo Cheida com representantes da Associação Médica de Londrina (AML), do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviço de Saúde, além de profissionais das áreas odontológica, farmacêutica, veterinária e laboratorial. Esta é a terceira vez que o prazo é prorrogado a pedido dos geradores.
Uma comissão formada por membros de cada setor vai elaborar um plano da categoria, que dentro desse prazo deve ser enviado ao secretário, com a definição de como fazer a coleta e a destinação do lixo.
De acordo com as resoluções de número 358, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), e de número 306 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a destinação final do lixo produzido pelos estabelecimentos de saúde é responsabilidade dos próprios geradores. Atualmente, a coleta dos resíduos é feita pela prefeitura, que deposita o lixo hospitalar no aterro sanitário de Londrina.
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Segundo a resolução, os estabelecimentos de saúde terão de contratar uma empresa especializada em recolhimento de lixo hospitalar e tratamento de resíduos contaminados, que só poderão ser depositados em aterros sanitários licenciados.
Dados levantados pela CMTU apontam a existência de cerca de 500 estabelecimentos de saúde no município, que produzem, mensalmente, cerca de 63 toneladas de lixo hospitalar, o equivalente a duas toneladas por dia.