Dois recicladores da Cooperoeste precisaram ser liberados do serviço, nesta quinta-feira (13), após terem tido contato com os órgãos de seres humanos encontrados na quarta (12) durante o processo de separação do lixo reciclável em um depósito da avenida Dez de Dezembro (área central de Londrina).
Um deles foi encaminhado para um posto de saúde. O outro, com náuseas por conta do cheiro forte dos órgãos humanos, está de repouso em casa.
A presidente da Cooperoeste, Nilsa Brito, contou que parte do material já foi recolhida do barracão da cooperativa. O restante terá destinação correta ainda hoje por uma empresa especializada na coleta de lixo hospitalar.
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Nilsa adiantou, também, que a Cooperoeste vai precisar incinerar mais de 20 toneladas de material reciclável, que, conforme ela, teriam sido contaminadas pelos órgãos humanos. A cooperativa deve perder cerca de R$ 15 mil com o descarte.
Segundo informações do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), os pedaços de estômago e de coração encontrados são provenientes de um descarte irregular de uma clínica da área central de Londrina.
A empresa foi notificada e deverá prestar esclarecimentos ao IAP na manhã desta sexta-feira (14).