"Chegamos ao fim da linha". É assim que o legista-chefe do Instituto Médico Legal de Londrina, Rogério Eisele, define a situação do órgão. Ele tem em mãos um pedido de transferência do IML que pretende entregar assim que voltar das férias, no próximo dia 1º.
"Se a transferência não for aceita vou pedir demissão", garante. O anúncio da saída de Eisele pode precipitar a crise que há anos vem se formando no IML. Os quatro médicos de carreira do Instituto pediram aposentadoria; os outros quatro cumprem contratos temporários e já avisaram que não pretendem ficar no trabalho.
O motivo é a precariedade da estrutura do Instituto Médico Legal. No necrotério, as oito geladeiras estão desligadas. Os fusíveis ameaçam um curto-circuito. "Temos que liberar rapidamente os corpos que chegam porque não há como conservá-los, mesmo que precisem de exames detalhados", afirma Eisele.
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O equipamento de raio-X está há oito meses num galpão em Curitiba porque o IML não tem uma sala com isolamento apropriado. A máquina custa R$ 100 mil e corre o risco de estragar se permanecer mais de três meses sem uso. A mesma coisa acontece com os oito computadores que o Instituto ganhou. Três já foram devolvidos e os outros ainda estão dentro das caixas. O cromatógrafo, aparelho usado para examinar substâncias tóxicas, está encostado num canto do laboratório e vai ser devolvido para o IML de Curitiba.
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