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Por matar ex-mulher

Tribunal confirma condenação a Marcos Panissa

Redação Bonde
23 abr 2010 às 07:58

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Foi confirmado nesta quinta-feira (22) pelo Tribunal de Justiça, a condenação a Marcos Campinha Panissa, que em 6 de agosto de 1989 matou a ex-mulher Fernanda Estruzani com 72 facadas, dentro do apartamento dela no Centro de Londrina. No julgamento realizado em novembro de 2008, Panissa, que está foragido, foi condenado a 21 anos e seis meses de prisão, porém agora ele teve a pena abreviada em dois anos pelo TJ, que agora é de 19 anos e seis meses de prisão em regime fechado.

Em entrevista ao repórter Evandro Ribeiro, pela rádio CBN, a promotora da 1ª Vara Criminal, Susana Feitosa Lacerda, informou que a decisão possibilita que finalmente Panissa possa pagar pela morte da ex-mulher, a não ser que permaneça foragido por mais 20 anos, tempo para a prescrição do crime.

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"A decisão foi mantida pelo Tribunal, nos valendo tanto o Ministério Público quanto Poder Judiciário da possibilidade do réu então agora ser julgado sem a presença dele. Ele tendo conhecimento da acusação e escolhendo foragir-se da justiça, ele pode ser julgado sem estar presente. E foi isso que prezamos para que este júri (de 2008) fosse realizado, porque senão haveria prescrição, ou seja, o Marcos Campinha Panissa jamais seria punido por um caso tão grave".

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Dois julgamentos já haviam sido realizados antes deste terceiro, em 1991 e 1992. No primeiro, o réu foi condenado a 20 anos e seis meses de prisão, mas apelou da sentença e aguardou em liberdade. Na segunda vez a pena foi de nove anos. Um terceiro seria realizado em 1995, mas Panissa não compareceu.


A promotora complementou que uma mudança na lei possibilitou o julgamento em 2008 sem a presença do réu, e finalizou que espera que Marcos Campinha Panissa pague pelo crime.

"Ocorreram dois julgamentos que por questões processuais foram anulados, depois houve um júri em que ele não compareceu e naquela época não poderia acontecer julgamento sem a presença do réu, com a mudança da lei é que realizamos então o julgamento (de 2008). Um crime muito grave e que lamentavelmente até hoje por esse fato ele não teve um dia preso". (com rádio CBN)


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