Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Após protesto de funcionários

Trincheira da Leste-Oeste acumula 28 dias com obras paradas durante quase dois anos

Pedro Marconi - Folha de Londrina
21 mar 2024 às 16:27
- Emerson Dias/Arquivo N.Com
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Os cinco dias úteis consecutivos que a obra da trincheira da avenida Leste-Oeste ficou parada – de 12 a 19 de março – por conta de protesto dos funcionários fazem parte de um problema que virou rotina na construção. As intervenções tiveram início em janeiro de 2021, porém, os primeiros registros de manifestações são de abril de 2022. Desde então foram 28 dias de braços cruzados por paralisação dos operários, segundo levantamento feito pela FOLHA a partir de dados obtidos via Lei de Acesso à Informação.


Se contar os 23 meses com atos, a média é de um dia parado a cada 24 trabalhados ou um mês inteiro sem movimentação. Calculando que o prazo para conclusão é 30 de abril, a edificação poderia ficar pronta em março se a empresa não tivesse descumprindo regras trabalhistas e, como consequência, não houvesse nenhuma interrupção.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Entre os motivos que fizeram os funcionários promoverem os protestos, de acordo com a Prefeitura de Londrina, estão a falta de pagamento de verbas rescisórias de trabalhadores da mesma empresa e algumas vezes de outras obras da empreiteira, ausência de depósito do FGTS, atraso no adiantamento, vale-alimentação e até salário.

Leia mais:

Imagem de destaque
Solidariedade

Moradores de Londrina e região se unem para ajudar a população do Rio Grande do Sul

Imagem de destaque
Rede municipal

Projeto Mais Saúde Bucal chega às escolas da zona Norte de Londrina nesta quarta

Imagem de destaque
Aberta e gratuita

Palestra gratuita em Londrina traz reflexões sobre a vida com Alzheimer

Imagem de destaque
Paraná em Ação

Londrina e Apucarana receberão serviços do PCPR na Comunidade a partir de quarta


“A única força que temos, sindicato e trabalhador, é cruzar os braços. É uma forma de chamar a atenção e tentar ‘tocar’ no coração do patrão, que ele tem que pagar os trabalhadores”, defendeu Luiz Alves de Oliveira, diretor do Sitrapav (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada no Estado do Paraná).


O sindicalista afirmou que os constantes descumprimentos de direitos pela construtora precarizam o trabalho dos funcionários. Atualmente são cerca de 70 em Londrina. “Eles fazem compromisso com o dinheiro, têm cartão para pagar, muitas vezes passam por necessidades. O dinheiro do FGTS, por exemplo, eles esperam receber quando acabar a obra, mas se não está sendo depositado, o receio é de ficarem sem nada quando a construção for concluída. Já ganham pouco, ficam debaixo do sol forte”, elencou. A situação envolvendo o fundo de garantia teria sido sanada nesta semana.


LEIA A REPORTAGEM COMPLETA NA FOLHA DE LONDRINA:

Imagem
Trincheira acumula 28 dias com obras paradas em quase dois anos
Paralisações são consequência de protestos dos operários, que cobram cumprimento dos direitos trabalhistas; prefeitura garante fiscalização
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade