Londrina

Viela é colocada à venda por R$ 127 mil no jardim Shangri-Lá em Londrina

06 jul 2022 às 14:45

Uma viela no jardim Shangri-Lá, zona oeste de Londrina, foi colocada à venda pela prefeitura. O lance mínimo pela área, que fica na rua Euclides da Cunha, é de R$ 127 mil. As propostas poderão ser apresentadas ao município até o dia 5 de agosto. Ganha quem der o maior lance. A viela já havia sido licitada em 2020, quando o poder público ofertou a alienação de 16 terrenos públicos do bairro com estas características.


Na época, apenas três vielas foram “compradas”, incluindo a que fica entre as quadras 12 e 13. No entanto, um erro de medição impediu a conclusão do negócio e o dinheiro, R$ 152 mil, foi devolvido para a empresa – com sede na cidade - que tinha feito a aquisição. O terreno foi comercializado com extensão de 399 metros quadrados, porém, uma correção apontou que o tamanho correto é 352 metros quadrados, o que foi atualizado em cartório. As outras duas vielas foram arrematadas por uma construtora.


“Na hora de registrar a escritura foi verificada uma divergência na metragem constante do cadastro da prefeitura e do cartório. Assim, achamos por bem cancelar a operação, devolver o dinheiro ao arrematante, corrigir a metragem e lançar um novo processo”, explicou Fábio Cavazotti, secretário municipal de Gestão Pública. “A viela tinha sido arrematada por uma empresa que queria anexar a área a um imóvel lindeiro para construir um empreendimento imobiliário. Mas, de toda sorte, é um novo processo aberto à participação de todos os interessados”, acrescentou.


Atualmente, a viela está fechada com grades e até arame farpado. O corredor apresenta sinais de abandono. Já a calçada que fica em frente acumula mato e também sujeira. “Como isolaram essa viela, não tem tido tanto problema, mas visualmente é feia. É ruim ter um espaço desse jeito no bairro”, comentou uma moradora. “Os moradores reclamam que a viela apresenta problemas de segurança, permitindo acesso aos imóveis, uso de drogas. Também perdeu a função que tinha. O município vai deixar de ter gasto na manutenção do local e passará a auferir IPTU do futuro proprietário”, elencou Cavazotti.


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