Apesar da pesquisa realizada pela FGV trazer uma melhora no humor dos brasileiros quanto ao otimismo de mercado para 2004, ela também revelou que os brasileiros não pretendem aumentar seu consumo de imediatamente. Por outro lado a pesquisa também revela que a desaceleração de preços pode estar ocorrendo por falta de demanda, ou seja, economia esta entrando em recessão. Isto forçosamente vai obrigar um corte maior na taxa de juros imediatamente, ou então entraremos em colapso econômico em breve. Segundo analistas, os técnicos do Banco Central que compõem a mesa do Copom ( Comitê de Politica Monetária), terão que passar por cima da última ata e provocar uma queda de impacto nos juros, já para Fiesp o páis já comporta juros de 12% ao ano, enquanto para analistas de mercado financeiro uma redução de 1,5% seria muito bem vinda neste momento.
Dia de hoje na Bovespa será de expectativa com o resultado de algumas empresas, principalmente Petrobrás onde se espera o maior lucro da história da empresa, mas a volatilidade deve permear o pregão. No mercado de juros futuros as curvas indicam queda e no câmbio estabilidade.
Mercado externo
O comportamento das ações de bancos, empresas de telecomunicações, companhias de tecnologia e varejistas mexeram com os mercados asiáticos nesta sexta-feira. Os investidores consideraram também as perdas registradas ontem em Wall Street. Em Tóquio, o Nikkei 225 subiu 0,94%, aos 10557,69 pontos. O Hang Seng, de Hong Kong, cresceu 0,84%, totalizando 13739,80 pontos, e o Kospi, de Seul, aumentou 0,48%, somando 882,18 pontos. No câmbio, o dólar foi negociado a 105,39 ienes no fim desta jornada ante os 105,35 ienes vistos em Nova York após o presidente do Federal Reserve (Fed), Alan Greenspan, reiterar ao Congresso que não via pressa para aumentar os juros nos Estados Unidos.
Há pouco, o barril de petróleo tipo Brent para entrega em abril registrava alta de 0,27%, negociado a US$ 30,05 na Bolsa Internacional de Petróleo de Londres (IPE, na sigla em inglês).Nas negociações eletrônicas da Bolsa de Mercadorias de Nova York (NYMEX, na sigla em inglês), o barril de WTI para entrega em março subia 0,44%, vendido a US$ 34,13.
A Alemanha está caminhando para uma recuperação econômica sustentável após três anos de estagnação, mas uma maior apreciação do euro pode colocar a retomada em risco, afirmou o presidente do influente instituto econômio local RWI.