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Bovespa rumo aos 35 mil pontos!

Alex Agostini - Economista-chefe
19 set 2005 às 17:28
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A bolsa de valores (Bovespa) atingiu na última sexta-feira (16/set) seu maior valor em toda a série histórica: 29.815 pontos, superando o recorde anterior de 29.455 pontos registrado no dia 07 de março de 2005! Muitos analistas, especialistas e investidores estão se perguntando se a Bovespa já atingiu seu pico e, portanto, devolverá todo seu ganho (30% em 1 ano) ou se ainda há espaço para apostar em novas altas. Sem pestanejar, afirmamos que sim!

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O contexto que deverá dar sustentação para a alta da bolsa é muito positivo. Ou seja, a Global Invest Asset Management acredita que há fatores suficientes para a Bovespa atingir nos próximos 6 meses a marca dos 35 mil pontos, o que em termos relativos será um ganho de 17,4% sobre o recorde de 29.815 pontos; ou aproximadamente a rentabilidade que um investimento em renda fixa levaria o dobro de tempo para registrar.

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É claro que da mesma forma que há fatores que devem sustentar a alta da bolsa, há também eventos de riscos no horizonte que, se ocorrerem, podem fazer com que nossa expectativa não seja concretizada. Por exemplo, um dos riscos associados ao cenário de valorização da bolsa é a alta expressiva do preço do barril do petróleo (acima dos US$ 70/80) que resultasse em redução do ritmo do crescimento mundial. Outro exemplo é uma alteração na condução da política monetária nos EUA que resultaria em aceleração da taxa básica (Fed Fund Rate) incorrendo em nova ordem do portfólio de investimento no mercado financeiro internacional. Porém, vale destacar que nosso cenário contempla um baixo nível de probabilidade de ocorrência desses eventos de risco.

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FATORES DE SUSTENTAÇÃO DA ALTA DA BOVESPA
Os fatores que darão o suporte para o crescimento da Bovespa em termos de rentabilidade são:


i) liquidez internacional ainda favorável em decorrência da manutenção das taxas de juros baixas em baixo nível nas economias centrais (EUA, Europa e Japão);

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ii) expectativa de crescimento mundial ainda significativo em 2006 (4,4% - Fonte: FMI) mantendo em nível elevado as exportações brasileiras;


iii) expectativa de trajetória de queda da taxa Selic até início de 2006, fator que facilita tanto o consumo doméstico quanto a ampliação de investimentos resultando na ampliação dos ganhos, principalmente nos setores de siderurgia;

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iv) manutenção do preço do petróleo em nível elevado, mesmo que haja recuo para US$ 55/barril, favorecendo a Petrobras, que tem um peso significativo na bolsa;


v) aumento no consumo doméstico via ampliação da renda disponível e do volume de crédito, fatores que impulsionarão tanto os bens semi e não-duráveis quanto os bens duráveis (eletrodomésticos, eletro-eletrônicos, automóveis, etc.).

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A bolsa deve atingir ainda nesta semana nossa primeira expectativa que é 30 mil pontos, conforme apresentado em nosso Global Briefing de 16 de agosto. Agora esperamos que ela atinja a segunda expectativa: 35 mil pontos. Se a segunda expectativa se concretizar, a terceira expectativa para a bolsa é atingir em 2006 os 40 mil pontos, tarefa que classificamos com elevado grau de sucesso.


Enfim, acreditamos que investir na bolsa, mesmo no atual nível, ainda é uma boa aposta.

[ relatório completo ]


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