CÂMBIO
O dólar comercial fechou hoje em baixa de 0,16%, cotado a R$ 2,431 na compra e R$ 2,433 na venda. Com isso, a moeda americana interrompe uma seqüência de sete altas consecutivas. O dólar alternou pequenas altas e baixas durante todo o dia, tendo como principal referência o mercado acionário americano, que ontem teve um dia de turbulência. Com o resultado de hoje, o dólar passa a acumular alta de 5,14% no mês
O dólar paralelo encerra o dia estável nas duas principais praças brasileiras. Em São Paulo, a moeda terminou cotada a R$ 2,53 para compra e a R$ 2,57 para venda. No Rio de Janeiro, o paralelo terminou a R$ 2,46 na compra e a R$ 2,53 na venda.
Argentina - A cotação do dólar fechou hoje em 2 pesos para a venda e em 1,80 peso para compra nas principais casas de câmbio de Buenos Aires.
RENDA VARIÁVEL
As principais bolsas de valores da Europa encerraram em baixa o pregão da quarta-feira, influenciadas pela performance de Wall Street. Os setores bancário e de telecomunicação foram os principais atingidos.
Em PARIS, o índice CAC-40 recuou 1,54%, aos 4.407 pontos, com o fechamento mais baixo desde 14 de dezembro.
Em LONDRES, o índice Financial Times perdeu 0,82%, aos 5.089 pontos, em seu pior encerramento desde 20 de dezembro. O indicador foi derrubado pelas ações dos bancos HSBC e Barclays, que registraram queda de 1,38% e 2,45%, respectivamente.
Em FRANKFURT, o índice DAX cedeu 0,64%, aos 5.052 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 finalizou com queda de 1,94%, a 8.019 pontos, depois que o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria divulgou resultados abaixo das expectativas. Os papéis da instituição caíram 1,6%.
BRASIL a Bovespa encerrou o dia de hoje em alta de 0,25% com o índice bovespa em 12.532 pts. A bolsa paulista operou em volatilidade acentuada no período da tarde na expectativa do anúncio dos juros da economia norte-americana, pelo FED.
JUROS
O Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) afirmou que a economia americana está gradualmente ganhando força para justificar a manutenção das taxas básicas de juros em 1,75% ao ano. "Sinais de que a fraqueza na demanda está diminuindo e que a atividade econômica está começando a se fortalecer ficaram mais prevalecentes", disse o Fed na minuta. "As forças que restringem a economia estão começando a diminuir e as perspectivas de longo prazo para o crescimento da produtividade continuam favoráveis", afirma o Fed. "A perspectiva para a recuperação econômica ficou mais promissora."
O Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M), divulgado há pouco pela FGV, fechou em janeiro dentro do esperado por analistas e economistas do mercado financeiro, que trabalhavam com a expectativa de um indicador entre 0,10% e 0,45%. No entanto, com variação de 0,36%, o IGP-M ficou mais próximo do teto das previsões do que do piso.
NOSSA VISÃO
A reviravolta nas bolsas norte-americanas, podem ser indicativo do mercado amanhã no Brasil, Europa e Asia. A tendência é de alta significativa, podemos voltar acima dos 13.000 pts rapidamente.