As consecutivas quedas registradas pelo IGP-M desde maio deste ano têm ocorrido tanto pelo recuo constante nas cotações dos grãos determinadas no mercado internacional quanto pela valorização do Real, além do elevado nível da taxa de juros, proporcionado a queda dos preços em todas as fases de produção: i) Matérias-primas Brutas (-0,83%); ii) Bens Intermediários (-1,05%) e; iii) Bens Finais (-0,68%), fato este que revela a perda de dinamismo do setor fabril nos últimos meses, mesmo que moderadamente.
Quanto ao reajuste dos combustíveis, há razões suficientes para a Petrobras fazê-lo ainda este ano e isso não comprometerá de forma significativa o cumprimento da meta de inflação de 2005. Melhor! Caso o reajuste ocorra até 1º de dezembro, o Copom terá maior flexibilidade para reduzir a taxa de juros básica, pois não haverá contaminação na inflação de 2006.
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