Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade

IPC FIPE: deflação em agosto pode se repetir em setembro

Alex Agostini - Economista-chefe
06 set 2005 às 09:08

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) divulgou hoje (05/set) os resultados do seu índice de preço ao consumidor (IPC) referente ao mês de agosto. O IPC FIPE acelerou sua trajetória de queda observada desde o fechamento do mês de julho (+0,30%) e encerrou o mês de agosto com deflação de 0,20% - a segunda no ano (junho = -0,20%). O resultado ficou abaixo de nossa estimativa, que apontava para deflação de 0,1%.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Os fortes resultados negativos dos grupos Alimentação (-1,21%) e Despesas Pessoais (-0,96%) foram os principais responsáveis pela deflação no IPC em agosto. O grupo Vestuário, que não conseguiu emplacar reajustes de preços na coleção outono-inverno deste ano, também registrou deflação, porém em nível menor: -0,17%.

Leia mais:

Imagem de destaque

Em compasso de espera

Imagem de destaque

Os efeitos da crise política de Palocci

Imagem de destaque

Os juros americanos

Imagem de destaque

Copom ignora cenário externo e corta juros para 19% a.a.


O resultado do IPC FIPE só não ficou mais negativo por conta da alta de 0,58% apurada no grupo Transportes, que contribuiu positivamente com 0,09 p.p.


• EXPECTATIVAS PARA O IPC FIPE DE SETEMBRO
Com a ausência de reajustes de preços administrados e a expectativa de arrefecimento tanto das pressões negativas quanto das pressões altistas, nossa projeção para o IPC FIPE de setembro aponta para variação nula (0,0%), mas há grandes chances do indicador registrar nova deflação, algo em torno de -0,1%. Nossa projeção para o IPC FIPE acumulado em 2005 foi revisada de 4,5% para 3,90%.

• TAXA DE JUROS / COPOM
A maioria das variáveis acompanhadas pelo Banco central para determinar o rumo da taxa e juros autoriza uma redução na reunião de setembro. Nossa aposta está mantida em redução e 0,25 p.p. Entretanto, vale a ressalva que o colegiado tem sinalizado que a situação da economia brasileira está "tranqüila" (crescimento econômico com controle de preços). Portanto, não será nada estranho se houver nova manutenção da taxa Selic em setembro.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo