O britânico Paul Durant, de 47 anos, pode pegar uma sentença de até 12 anos de prisão depois de ter se declarado culpado da acusação de ter matado, esquartejado e comido pedaços do corpo de sua namorada, a um tribunal da Espanha.
O crime ocorreu em janeiro de 2004, pouco depois de a britânica Karen Durell, então com 41 anos, ter se mudado da Grã-Bretanha para o balenário espanhol de Calpe, na costa mediterrânea espanhola.
A britânica, que era divorciada e tinha dois filhos, desapareceu pouco depois de ter conhecido Durant. Na época, ele estava foragido, sendo procurado na Grã-Bretanha por tentativa de roubo à mão armada.
Leia mais:

Família de Juliana Marins aciona Justiça Federal para que seja feita nova autópsia no Brasil

Milhares participam da Marcha do Orgulho Gay em Budapeste, apesar da proibição

Brasileira morreu pouco depois de queda em vulcão na Indonésia, aponta legista

Embaixador do Irã no Brasil afirma que país seguirá com enriquecimento de urânio
Em uma busca no apartamento de Durell, a polícia encontrou sangue em uma banheira, além de facas manchadas de sangue e um serrote. O corpo jamais foi encontrado.
'Vozes' - O britânico foi preso em fevereiro de 2004. De sua cela, ele escreveu cartas dizendo que vozes que emanavam de sua televisão o mandaram cometer o crime.
"Depois que a matei, eu a cortei em pequenos pedaços e comi tudo o que achei que seria comestível", escreveu Durant em uma carta enviada a um jornal, na época. "Finalmente, joguei fora o resto em sacos de lixo."
Ele também confessou que chegou a conversar com a namorada sobre seu desejo de comer carne humana.
"Eu disse a ela que tinha vindo para a Espanha para matar e comer pedófilos", escreveu Durant. "Meu estado mental estava bem perturbado nessa época - eu acreditava que ela era um presente de Deus para mim. E acho que ela sabia que tinha que morrer."
A corte deve dar a sentença dentro de algumas semanas, e a previsão é de que a pena chegue a 12 anos de prisão.