Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Cuidado redobrado

Novo caso de afogamento gera alerta sobre riscos de banhistas em rios e cachoeiras no Paraná

Redação Bonde com AEN-PR
21 jan 2022 às 19:06
- Cabo Osmar Lopes/ AEN-PR
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Com a chegada do verão e da temporada de férias, muitas pessoas preferem as águas de um rio ou cachoeiras para aproveitar o calor, mas os cuidados não podem ser deixados de lado nesses ambientes, onde também podem ocorrer afogamentos. Nesta sexta-feira (21), por exemplo, um homem, de 25 anos, morreu ao saltar na cachoeira da Quintilha, em Paranaguá, no Litoral. Os bombeiros militares fizeram o resgate e os procedimentos de reanimação, mas ele não resistiu.


Dados da Sobrasa (Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático) mostram que, apesar de rios terem uma condição menos agitada, 54% dos afogamentos registrados no Brasil acontecem nessas regiões. Isso se deve a vários fatores que podem ser causados por fenômenos naturais ou por irresponsabilidade humana.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


De acordo com a porta-voz do Corpo de Bombeiros, capitã Keyla Karas, a correnteza dos rios, associada à turbidez da água e a irregularidade do solo, oferece grande risco aos banhistas.

Leia mais:

Imagem de destaque
Partida suspeita

CPI aprova convite a árbitros e presidentes do Tombense e do Londrina por jogo de 2023

Imagem de destaque
Entenda

Bloqueio do TikTok pode impactar 150 milhões de americanos, sobretudo jovens

Imagem de destaque
Reunião anual

É preciso engajar o jovem no debate político, diz presidente da CNBB

Imagem de destaque
Vendas onlines

Shein e Shopee faturaram juntas mais de R$ 35 bilhões no Brasil em 2023, estima BTG


“Esses fatores acabam ocasionando acidentes porque a pessoa, além de cair em um local onde ela não consegue se manter em pé, ainda tem a força da água que pode predispor ainda mais uma situação de afogamento”, explica.

Publicidade


Os cuidados se repetem quando o veranista procura cachoeiras para se banhar. Segundo a porta-voz do Corpo de Bombeiros no Verão Paraná na Costa Leste, tenente Ana Paula Inácio de Oliveira Zanlorenzzi, as pessoas podem frequentar esses locais, desde que com os devidos cuidados, pois eles não são protegidos frequentemente por guarda-vidas.


“Existem alguns cuidados que as pessoas podem adotar para evitar acidentes. O primeiro é conhecer a região, pois geralmente são terrenos acidentados, não protegidos constantemente e podem ocasionar acidentes. As pessoas também não devem pular da água usando pedras para saltar, pois não conhecem o fundo da água e podem sofrer alguma lesão. Além disso, mesmo que a pessoa saiba nadar o local pode ser muito perigoso devido a profundidade e outras características”, afirma.

Publicidade


Cabeça d'água


Para quem gosta de rios próximos às regiões de serra, além de todos os cuidados é preciso estar sempre alerta às cabeças d’água, fenômenos naturais provocados por chuvas volumosas no alto das montanhas, onde estão as nascentes.

Publicidade


Keyla explica que essas chuvas, na maioria das vezes, caem muito distante de onde estão os banhistas e as cabeças d’água chegam sem que haja tempo de alerta das autoridades ou de identificação por algum outro meio.


“Elas oferecem risco pela força com que descem a correnteza, e que acabam levando as pessoas. Como o volume aumenta de repente, na maioria das vezes a pessoa não consegue se salvar”, afirma.

Publicidade


Para quem não conhece regiões onde esse fenômeno acontece, é preciso estar atento a fatores como a mudança repentina da cor da água, o aumento de folhagens e galhos descendo pela correnteza, além de barulhos causados pelo aumento repentino no nível do rio nas áreas mais altas das serras.


Se identificada alguma dessas condições, o banhista deve sair da água imediatamente. Ao presenciar uma situação de afogamento, o cidadão deve seguir as recomendações do Corpo de Bombeiros.

Publicidade


“Em caso de afogamento, a orientação é que ninguém tente realizar o salvamento sozinho. Temos inúmeras situações de pessoas que tentam salvar alguém que está se afogando e acabam se tornando outra vítima.

O correto é que se disponibilize algum material flutuante para pessoa que está em perigo, como uma boia, uma garrafa plástica, ou algo que a mantenha na superfície, e acione o mais rapidamente o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193”, orienta.


Morte


As informações preliminares da ocorrência desta sexta-feira apontam que o homem saltou da pedra do poço na água e não retornou à superfície.


Nas buscas aquáticas, que contaram com apoio do helicóptero da PM (Polícia Militar), a vítima foi encontrada cerca de 35 minutos depois do incidente. Os profissionais fizeram os procedimentos de reanimação ainda no local, mas o rapaz não resistiu e morreu. Esta é a quarta morte por afogamento no Litoral do estado durante o Verão Paraná – Viva a Vida 2021/2022, todas fora da área de proteção.

Publicidade

Últimas notícias

Publicidade