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Crise hídrica

Paraná tem início de primavera com dois terços de estiagem

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
23 set 2021 às 11:20
- Pixabay
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A primavera iniciou às 16h21 desta quarta-feira (22) e a crise hídrica deve se manter com projeções de chuvas abaixo da média, como prevê o Simepar.


A combinação das escassas chuvas, elevação de temperatura e viés de aumento do consumo é motivo de preocupação para a Sanepar.

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O Paraná vive a pior estiagem das últimas décadas e várias regiões, incluindo a Grande Curitiba, passam por racionamento hídrico, com o rodízio no fornecimento de água. No interior do Estado seis cidades estão com o abastecimento em dias alternados e 19 cidades em situação crítica.

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“Atualmente dois terços do território do Paraná continua sob o fenômeno da estiagem. A região Leste está se recuperando, mas precisa de muita chuva para voltar à normalidade. Isto significa que a estiagem está distribuída ao longo do Estado, com mais força na Região Sudoeste”, destaca o diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky.

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Estão em situação de alerta, em função da redução significativa dos níveis dos mananciais somada ao consumo elevado, as cidades de Mandaguaçu, Goioerê e Iretama (Noroeste), Rolândia (Região Metropolitana de Londrina), Sabáudia, Siqueira Campos, Carlópolis, Jacarezinho Leópolis e São Sebastião da Amoreira, além dos distritos Panema (em Santa Mariana) e Triolândia (em Ribeirão do Pinhal).


A previsão para o mês de outubro é de chuvas dentro da média ou um pouco acima, mas em novembro as chuvas diminuem e a situação volta a ser crítica. “Temos que reforçar que nos últimos dois anos o Paraná vive uma estiagem severa e precisamos de água em abundância para que possamos recuperar os mananciais e reservatórios”, diz o diretor.

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Emergência hídrica: No início de agosto, o governo estadual publicou o quarto decreto de emergência hídrica no Paraná, em sequência, reconhecendo a gravidade da estiagem e priorizando o uso da água para abastecimento humano e dessedentação animal.


A estiagem tem provocado perdas na agricultura. Sem chuvas significativas no momento do plantio de grãos, a produção sofreu o impacto das mudanças climáticas. A produção de milho teve uma quebra de quase 60% em relação ao ano passado.


De acordo com o Prognóstico Climático para a Primavera/2021 divulgado pelo INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), de 1961 até 2020, observa-se uma diminuição média de 28 milímetros de chuva no país durante a estação. O levantamento ainda aponta que, na Região Sul, existe tendência significativa de elevação da temperatura durante a primavera.

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