O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está promovendo palestras e reuniões com a sociedade para estimular a contribuição voluntária de trabalhadores autônomos e donas-de-casa. Pelos cálculos do INSS, cerca de 1,2 milhão de pessoas no Paraná estão sem o amparo da previdência social por não pagarem a contribuição mensal.
"A média nacional é de para cada dez pessoas, seis não contribuem para a previdência. E é isso que temos que mostrar", afirmou o diretor-fiscal da Previdência Social e integrante do Comitê, Reinoldo Bento dos Santos.
O número é considerado alto e tem sido atribuído à desinformação. "O que acontece é que as pessoas não sabem que podem contribuir, mesmo que não estejam com um emprego fixo. Precisamos de contribuintes para pagar os benefícios expedidos pelo INSS", explicou ele.
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Somente no ano passado, a quantidade de benefícios expedidos aumentou 31%. Foram pagos 2,95 milhões de novos benefícios em todo o Brasil. Até o próximo dia 14, a Previdência Social irá pagar R$ 5,1 bilhões.
A maior parte dos contribuintes independentes é composta por mulheres. Em 2000, das 68,6 mil novas inscrições, 44,5 mil eram de mulheres (65% do total). "Elas estão pensando mais no futuro do que os homens. Além disso, tem o salário maternidade", citou. As contribuições ao INSS equivalem a 20% do valor a ser declarado, que pode variar entre um e 100 salários mínimos. No caso do salário maternidade, a contribuinte tem que estar inscrita pelo menos há dez meses.
O atendimento ao contribuinte ainda está passando por melhorias. Muitas vezes, as pessoas enfrentam longas filas e burocracia. Mas muitos serviços já podem ser acessados via Internet. Através do site www.previdenciasocial.gov.br, o contribuinte pode fazer o pedido do salário maternidade, da pensão familiar, benefício por acidente de trabalho e simulações para saber tempo para aposentadoria e futuro valor a ser pago pela Previdência.
As máquinas do INSS, chamadas de PrevFácil, também garantem o acompanhamento de processos e deverão ser colocados em locais de grande circulação de pessoas, como shoppings e prefeituras municipais. Atualmente, elas estão nos postos da Previdência.
Leia mais em reportagem de Luciana Pombo, na Folha do Paraná/Folha de Londrina deste sábado