O número de atrasos e cancelamentos no Aeroporto Internacional Afonso Pena, localizado em São José dos Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba), aumentou consideravelmente após o acidente em Congonhas nesta terça-feira.
Segundo a assessoria de imprensa da Infraero, estavam previstos 180 vôos entre a meia-noite do dia 18 de julho até a meia-noite do dia 19. Destes, 31 foram cancelados e 99 tiveram atraso de mais de uma hora, o que corresponde a 130 vôos com irregularidade (72% do total).
Antes da tragédia, os boletins registravam uma média de 40% de vôos com alguma irregularidade. No dia 16, por exemplo, estavam marcados 192 vôos, sendo que 24 foram cancelados e 42 tiveram atraso de mais de uma hora.
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Comparados aos números atuais, constata-se um aumento de mais de 30% no índice de vôos em atraso ou cancelados, correspondendo a mais da metade do total de vôos previstos.
Praticamente todas as companhias aéreas sofrem este tipo de problema, pelos mais diversos motivos. Segundo a assessoria de imprensa da TAM, os vôos que têm o Aeroporto de Congonhas (São Paulo) como destino podem sofrer cancelamentos devido a restrição de pista - a principal permanece interditada devido ao acidente, restando apenas a pista auxiliar. Quando não são cancelados (como aconconteceu com o vôo 3003 da companhia, esta manhã), eles são remanejados para outro aeroporto.
A assessoria cita ainda o mal tempo e o tráfego aéreo como fatores. Somados, eles geram um efeito dominó, que pode acarretar mais atrasos e cancelamentos.
No último boletim divulgado pela Infraero, o Aeroporto Afonso Pena está em operação visual. Entre a meia-noite e o meio-dia desta quinta-feira, estavam previstos 77 vôos, sendo que 11 foram cancelados e 26 atrasaram.