Os agentes penitenciários do Paraná fizeram nesta sexta-feira um dia de paralisação. De camiseta preta, cerca de 500 servidores se uniram aos professores, que também protestavam por melhores salários, e fizeram uma caminhada até o Palácio Iguaçu para protocolar um pedido de audiência com o governador Jaime Lerner (PFL). Dos 2,1 mil servidores das penitenciárias do Paraná, trabalharam nesta sexta-feira somente cerca de 500 profissionais, que exercem funções essenciais.
A categoria deu um prazo de 90 dias para que o governo forme uma comissão que elabore o plano de readequação da carreira dos funcionários. Segundo a presidente do Sindicato dos Servidores do Sistema Penitenciário, Sandra Márcia Duarte, a principal queixa é que com o plano de cargos dos servidores implantado pelo governo, o pessoal técnico, de apoio e de execução que trabalha dentro das penitenciárias, perdeu alguns direitos, que são garantidos somente aos agentes penitenciários, aqueles que trabalham diretamente com a segurança.
Caso o governo não demonstre interesse em atender a reivindicação no prazo de 90 dias, os agentes prometem entrar em greve por tempo indeterminado a partir do dia 1 de dezembro.
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