A Ação Integrada de Fiscalização Urbana (Aifu), coordenada pela Polícia Militar do Paraná (PMPR), fiscalizou mais 12 estabelecimentos comerciais em Curitiba, dos quais nove foram interditados imediatamente e outros dez, que seriam vistoriados, estavam fechados no momento da abordagem. A operação aconteceu nas noites de quinta-feira (28) e sexta-feira (1), mas o resultado foi informado apenas nesta segunda. Os nomes dos bares, cafés e boates fechados não foram divulgados.
Segundo a PM, nos dois dias, foram 41 autuações administrativas emitidas, 477 pessoas abordadas, três detidas e um veículo apreendido.
Na quinta-feira (28), sete estabelecimentos foram vistoriados. Destes, cinco foram interditados e outros cinco estavam fechados no momento da fiscalização. Foram emitidas 25 autuações administrativas por irregularidades diversas, além de 232 pessoas abordadas e três veículos, sendo três infrações de trânsito emitidas e um veículo apreendido.
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Um café, no centro da cidade, foi notificado pela Secretaria Municipal do Urbanismo por desvirtuamento do ramo, tendo a paralisação imediata das atividades; também foi notificado pela Vigilância Sanitária por precariedade da higiene e adequações nas instalações físicas, pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente por falta de licença ambiental e pela Polícia Civil por falta de alvará.
Um bar, no bairro Rebouças, foi notificado pela Secretaria Municipal do Urbanismo por desvirtuamento do ramo, tendo a paralisação imediata das atividades. O Conselho de Segurança de Edificações de Imóveis (Cosedi) lavrou uma notificação para que, no prazo de dez dias, seja apresentado um laudo técnico.
Uma boate, no bairro Rebouças, foi notificada pela Secretaria Municipal do Urbanismo por falta de alvará. O local teve a paralisação imediata das atividades e também foi notificado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente por falta de licença ambiental. O Corpo de Bombeiros recolheu o certificado de vistoria para que sejam realizadas adequações nas instalações físicas e a Setran lavrou um auto de trânsito.
Na região central, uma casa noturna foi notificada pela Secretaria Municipal do Urbanismo por falta de documento vinculado e recebeu um auto de infração para regularização das instalações físicas. O estabelecimento também foi notificado pelo Cosedi por falta de laudo técnico e pela Polícia Civil por falta de alvará.
Um clube de show estava em dia com a documentação e durante a vistoria não sofreu alterações.
A Secretaria Municipal do Urbanismo notificou, ainda, um bar no centro por falta de alvará e por obstruir a calçada com mesas e cadeiras, tendo a paralisação imediata das atividades. O dono foi orientado pela Vigilância Sanitária a solicitar a licença sanitária após regularizar o alvará; também foi notificado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente para cumprimento da lei Ambiental Sossego Público. O Corpo de Bombeiros concedeu um prazo de 30 dias para que seja providenciado certificado de vistoria, a Polícia Civil emitiu uma notificação por falta de alvará, enquanto a Setran lavrou dois autos de trânsito e recolheu um veículo.
Também na quinta-feira, um bar, no bairro Batel, teve a paralisação imediata das atividades pela Secretaria Municipal do Urbanismo por desvirtuamento do ramo e terá que pagar uma multa por descumprir notificação anterior; também foi notificado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente por falta de licença ambiental. O Corpo de Bombeiros concedeu um prazo de 30 dias para que seja providenciado certificado de vistoria e a Polícia Civil emitiu uma notificação por falta de alvará.
Sexta-feira - Na sexta, a Aifu vistoriou cinco estabelecimentos. Destes, quatro foram interditados e outros cinco estavam fechados no momento da fiscalização. Foram emitidas 16 autuações administrativas por irregularidades diversas, além de um veículo e 245 pessoas abordadas, sendo três detidas.
Um bar, na Cidade Industrial, foi notificado pela Secretaria Municipal do Urbanismo por falta de certificado de vistoria, tendo a paralisação imediata das atividades, e seis pacotes de cigarros foram apreendidos. A Vigilância Sanitária lavrou um auto de infração por permitir o uso de fumígero e o proprietário foi notificado por possuir condições precárias de higiene. Ele também foi notificado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente por descumprir a lei Ambiental Sossego Público. O Corpo de Bombeiros concedeu um prazo de 30 dias para que seja providenciado certificado de vistoria e a Polícia Civil emitiu uma notificação por falta de alvará.
Uma distribuidora de bebidas, na Cidade Industrial, foi notificada pela Secretaria Municipal do Urbanismo por falta de Documento Vinculado (LISA). A Vigilância Sanitária lavrou um Termo de Intimação por falta de Licença sanitária com prazo de dez dias para regularização nas instalações físicas.
Na Cidade Industrial, um outro bar foi notificado pela Secretaria Municipal do Urbanismo por falta de alvará. A Vigilância Sanitária lavrou um auto de infração por permitir o uso de fumígero e um Termo de Intimação por falta de Licença sanitária. com prazo de 20 dias para regularização nas instalações físicas. O local também foi notificado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente por falta de licença ambiental e teve a atividade sonora paralisada imediatamente. O Cosedi lavrou uma notificação para que, no prazo de dez dias, seja apresentado um laudo técnico.
Um bar, no mesmo bairro, foi notificado pela Secretaria Municipal do Urbanismo por falta de alvará, tendo a paralisação imediata das atividades. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente notificou a retirada do equipamento sonoro, a Fundação de Ação Social (FAS) fez duas orientações e o Corpo de Bombeiros concedeu um prazo de 30 dias para que seja providenciado certificado de vistoria. Já a Polícia Civil lavrou uma notificação por falta de alvará e a Vigilância Sanitária emitiu um auto de infração por ausência de licença sanitária, por precariedades nas condições de higiene e um termo de Interdição temporária.
A Secretaria Municipal do Urbanismo também notificou uma boate na CIC por falta de alvará. O estabelecimento precisou parar imediatamente com suas atividades. A Vigilância Sanitária lavrou um termo de intimação por falta de licença sanitária, autos de infração por precariedades de higiene, necessidades de adequações nas instalações físicas e termo de Interdição temporária Também foi notificado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente por falta de licença ambiental, pela Polícia Civil por falta de alvará, e pelo Corpo de Bombeiros, que concedeu um prazo de 30 dias para que seja providenciado certificado de vistoria. A Fundação de Ação Social fez uma orientação e a Polícia Militar encaminhou três pessoas ao Centro Integrado de Atendimento ao Cidadão Sul (CIAC/SUL) por manter casa de prostituição.
Um bar, no bairro Prado velho, estava em dia com a documentação e não recebeu qualquer notificação da equipe da Aifu.