Os casos de arrombamento de caixas eletrônicos no Paraná caíram 76% entre janeiro e a metade de março de 2013, em relação ao mesmo período de 2012, segundo dados divulgados pelo Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região Metropolitana nesta segunda-feira (18). Enquanto no ano passado foram 25 arrombamentos, neste ano foram apenas seis.
Já explosões de caixas eletrônicos o Paraná subiram 18% na comparação com os dois períodos. No ano de 2013 foram 33 explosões, contra 28 que ocorreram em 2012. A explosão ocorre com o uso de dinamites e os arrombamentos com maçaricos.
Apesar da queda em arrombamentos, segundo o presidente do sindicato, João Soares, a insegurança mantém os casos de explosões de caixas em um patamar alto. Soares cita em especial o aumento ocorreu de 2011 para 2012, quando os casos de explosões subiram 1.225%. "O caso é de bastante preocupação. Falta segurança pública e investimentos dos bancos em equipamentos de segurança para evitar estes casos e auxiliar a polícia caso aconteçam", diz.
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O presidente reclama da falta de normas para que sejam instalados os caixas eletrônicos com mais segurança, em especial nos estabelecimentos comerciais, como postos de combustíveis e supermercados. Ele também reclama da falta de legislação no Paraná para garantir estas normas.
Com o aumento dos casos de ataques aos terminais de auto-atendimento, o Ministério Público do Paraná tenta, desde o início do ano passado, firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para melhorar a segurança nos locais com caixas. A finalização do TAC depende, segundo a assessoria do MPPR, de alguns fatores externos e que as conversas com os órgãos envolvidos são mantidas sobre o TAC.