O Dia Mundial contra o Trabalho Infantil será celebrado pela primeira vez nesta quinta-feira, às 10 horas, com uma grande manifestação na Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu.
O ato na tríplice fronteira segue modelo da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que oficializou a data mundial nesta quarta-feira num ato promovido em Genebra (Suíça).
A fronteira será fechada por três minutos peloss manifestantes com o objetivo de chamar atenção das autoridades e comunidade sobre o problema.
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Haverá ainda soltura de balões, pombas brancas, atividades culturais e até sobrevôos de dois aviões que levarão faixas com mensagem ''por uma tríplice fronteira livre da exploração sexual comercial infanto-juvenil'', escrita em português e em espanhol.
Em Foz, Puerto Iguazú e Ciudad del Este são 3,5 mil explorados sexualmente, segundo a Central de Notícias dos Direitos da Infância e Adolescência (Ciranda), parceira da OIT na luta pela erradicação do trabalho infantil.
No Brasil, são 100 mil. Em todo o mundo, são 246 milhões de meninos e meninas, de 5 e 17 anos, em diferentes situações de risco. Destas, 179 milhões estão ligadas ao trabalho degradante.
Para tentar reverter essa realidade até junho de 2004, será assinado um termo de compromisso pelos prefeitos de Foz, Sâmis da Silva (PMDB); de Ciudad del Este, Ernesto Javier Zacarias Irún; e de Puerto Yguazú, na Argentina, Timoteo Llera.
A primeira edição do Dia Mundial contra o Trabalho Infantil tem como tema o tráfico de crianças que, conforme estimativas da OIT, atinge perto de 1,2 milhão de crianças.
O organismo quer prevenir esse crime dando apoio às crianças e às famílias, criando fontes de renda, incentivando a permanência na escola e orientando os pais.
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