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CPI Banestado

Banestado de NY movimentava US$ 100 mi por dia

Redação - Folha de Londrina
17 jun 2003 às 20:32

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O gerente geral do Banestado em Nova York entre 1993 e 1998, Valdir Antônio Perin, confirmou nesta terça-feira que cerca de US$ 100 milhões circulavam diariamente nas aplicações financeiras da agência. A maior parte das transações vinha através das chamadas contas CC-5, com autorizações para pagamento feitas no Brasil. ''Eram cifras fabulosas'', declarou o gerente aos deputados da CPI do Banestado.

Todos os anos, a agência sofria fiscalizações do Banco Central Americano que fazia longas auditorias, segundo ele. Uma equipe composta por dez técnicos ficava três semanas analisando todas as transações bancárias realizadas. ''Nunca foi constatada qualquer irregularidade. Nada'', declarou. Perin disse que se houve irregularidades, partiram da diretoria do Banestado no Brasil.

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Perin confirmou ainda que em apenas uma fiscalização americana, o Banestado foi notificado por conter dados desatualizados e poucas informações acerca dos correntistas. A multa aplicada foi de US$ 75 mil. A partir de 1998, todas as contas tiveram que ter os nomes dos correntistas e os balanços das empresas devidamente cadastrados. Somente eram liberadas transações financeiras para pessoas ou empresas que não constavam da chamada ''lista negra americana''.

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Valdir Perin negou que houvesse casos de contas registradas em nomes de laranjas ou fantasmas, com finalidade exclusiva de ''lavagem de dinheiro''. Perin contou que em uma oportunidade se ventilou a informação de que uma conta havia sido aberta por um narcotraficante brasileiro e que esta conta tinha sido bloqueada pelo Banco Central Americano por 15 dias.

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''Nenhuma irregularidade foi constatada e a conta foi liberada.'' Perin negou ingerência política na agência e disse que tinha apenas a orientação de captar recursos e conseguir bons resultados através de uma tarifa baixa de transferência bancária.


Ele se negou, no entanto, a comentar sobre os clientes comuns aos dois bancos. Esta semana, o procurador da República Luiz Francisco de Souza acusou o banco Araucária de lavar US$ 5 bilhões pelo esquema Banestado entre 1996 e 1999 e o vinculou ao senador e presidente nacional do PFL, Jorge Bornhausen.

Perin é suspeito de ter facilitado transações para lavagem de dinheiro. Foram encontrados bilhetes para doleiros e empresas e vários telefonemas foram gravados. Ele negou as acusações e aceitou fazer um exame grafotécnico e autorizou a quebra voluntária dos sigilos fiscal, telefônico e bancário. Ele confirmou que possui duas contas no Exterior. Atualmente, Perin é professor numa escola de inglês.


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