A garotinha Isabella Mendes Marconi, de apenas 24 horas de vida, foi a primeira criança a ser submetida à oximetria – o exame que, a partir dessa quinta-feira (8), passa a ser ofertado pelo programa de atenção materno-infantil Mãe Curitibana aos bebês nascidos nas seis maternidades da rede pública de saúde.
A implantação do novo recurso clínico, capaz de fazer a detecção precoce de doenças graves do coração e reduzir a mortalidade infantil decorrente dessa causa, aconteceu em solenidade no Hospital do Trabalhador.
O teste do coração entra para a rotina do Mãe Curitibana quando o programa completa 13 anos de existência. O programa prevê acompanhamento pré-natal adequado a gestantes de baixo, médio e alto risco, assistência ao parto em maternidade pré-definida e vinculação à unidade de saúde no pós-parto.
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Desde 99, quando o Mãe Curitibana foi lançado, a mortalidade infantil caiu de 16,6 por mil nascidos vivos para 8,72 por mil nascidos vivos e a gravidez na adolescência de 19,3% por 14,2%. A transmissão vertical do vírus HIV, que sem o pré-natal adequado poderia chegar a 30% dos filhos de mães soropositivas, é de 1,14%.
O teste de Isabella, aplicado pelo pediatra Carlos Oldemburg, foi acompanhado pelo prefeito Luciano Ducci e pela presidente da Fundação de Ação Social (FAS), Marry Ducci.
O resultado acusou nível de oxigenação igual a 96%, o que demonstra que o sangue circula normalmente pelo corpo do bebê. Se a medição fosse inferior a 95% ou acusasse diferença de 3% entre o encontrado nas mãos e nos pés, o exame precisaria ser repetido 1 hora depois. Em caso de confirmação, a criança seria encaminhada para ecocardiografia e acompanhamento cardiológico.