Após descobrir que tinha sido vítima de uma troca de bebês num hospital de Foz do Iguaçu, um casal luta para encontrar a filha biológica e assim encerrar um histórico de discriminação. Os pais, negros, estão com uma menina de sete anos, de pele branca, cabelos loiros e olhos azuis.
A história começou em 24 de outubro de 1995. Maria Pereira da Silva, 30 anos, deu à luz no Hospital Internacional. Horas depois, a mãe recebeu em seu leito um nenê com características físicas bem diferentes das suas. Ela alertou para uma possível troca de bebês, mas a versão foi recusada pela enfermeira.
Desde então, o casal luta para conhecer a filha biológica, sem intenção de trocar as crianças. O objetivo esbarra no processo aberto na Vara da Infância e Juventude, ainda em 2001, encaminhado à Vara da Família e recentemente arquivado - o que teria levado os pais a tornar o caso público.
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Foram feitos contatos com seis mães em Foz, uma em Curitiba, uma em Joinville (SC) e uma Itapuã do Oeste (RO). Por enquanto, as suspeitas recaem sobre uma vendedora que tem pele, olhos e cabelos claros, parecida com D., mas que tem um filha parecida com Maria e José. A mulher, entretanto, se recusou a fazer o exame do DNA.
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