A Polícia Civil de Maringá prendeu e indiciou duas gerentes e uma proprietária de casas de massagem que funcionavam como pontos de prostituição em diversos bairros da cidade. As prisões fazem parte de uma operação "surpresa" realizada na noite de terça-feira que resultou no fechamento de oito casas.
Para esta quinta-feira, a polícia espera a apresentação do sargento da Polícia Militar, André Ruberval Bonfanti, e da companheira dele, Marilda Vicenzia de Souza, apontados como responsáveis por dois pontos de prostituição.
Em um dos pontos identificados como sendo do sargento trabalhavam 15 mulheres. Nos depoimentos, garotas de programa confirmaram que haviam sido "contratadas" pelo sargento e a companheira dele, Marilda. Elas disseram também que era "normal" a visita de policiais em viaturas da PM. Para tentar disfarçar o endereço do ponto localizado no bairro do Aeroporto, o sargento teria colocado uma placa de alfaiate.
Leia mais:
Nova lei elimina reteste e permite reagendamento gratuito de exames no Detran em 30 dias
Região Sul do Brasil tem previsão de tempestade para o final de semana
UEM divulga edital para a contratação de 65 professores por meio de teste seletivo
BR-376 em Sarandi será interditada para obra de novo viaduto no domingo
Conforme investigações feitas pela polícia, as casas faturavam em média R$ 25 mil por mês. Algumas garotas contaram que ganhavam "limpo" entre R$ 800,00 a R$ 2 mil dependendo do movimento. As "massagistas" cobravam de R$ 20,00 a R$ 100,00, de acordo com o tipo de programa. Pelo menos metade do valor da "massagem" ficava com o dono da casa.
* Leia mais em reportagem de Marta Medeiros na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta quinta-feira