A Delegacia de Furtos e Roubos de Curitiba não chegou a fazer um levantamento das ocorrências, mas segundo o titular da unidade, delegado Rubens Recalcatti, o número de arrombamentos e consequentes furtos a casas e apartamentos na Capital tem sido ''razoável''. As residências vazias e o descuido com a segurança são um ''prato cheio'' para a ação dos ladrões que não tiram férias.
Recalcatti citou dois casos de furtos a casas no Jardim Social, bairro nobre de Curitiba, onde a ação dos arrombadores - focada no furto de dinheiro e jóias - deixou prejuízo considerável aos donos. Em uma das residências, bastou a moradora se ausentar por seis horas para os criminosos agirem e levarem cerca de 700 gramas em jóias. Na outra, nem mesmo o aparato de segurança - muro alto, cerca elétrica e sistema de monitoramento - impediu o furto de jóias e outros objetos de valor.
O delegado negou que seja falta de policiamento nas ruas. ''O efetivo é praticamente o mesmo de outros períodos'', afirmou. Para Recalcatti, o que favorece o aumento nos casos de furtos a residências neste período é o descuido dos próprios moradores. ''Todo mundo quer viajar nesta época do ano e deixam suas casas do jeito em que estão, esquecendo de cuidados básicos com a segurança'', advertiu o policial.
Leia mais:
Nova lei elimina reteste e permite reagendamento gratuito de exames no Detran em 30 dias
Região Sul do Brasil tem previsão de tempestade para o final de semana
UEM divulga edital para a contratação de 65 professores por meio de teste seletivo
BR-376 em Sarandi será interditada para obra de novo viaduto no domingo
Recalcatti diz que o ideal é que sempre tenha, pelo menos, uma pessoa no imóvel, evitando deixá-lo totalmente desocupado. Não sendo possível, pedir a ajuda de alguém - um parente ou vizinho - para monitorar a residência algumas vezes ao longo do dia e da noite. A instalação de dispositivos de segurança - grades nas janelas, alarme, etc. -, também, é recomendável. É importante, ainda, o proprietário deixar um telefone de contato para uma eventual emergência.
Folha de Londrina