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Transferidos

Catanduvas recebe 20 integrantes do PCC de MS

Redação Bonde
20 ago 2006 às 19:27

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Na tentativa de restabelecer a normalidade nas penitenciárias de Mato Grosso do Sul, 20 presos que têm ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC) foram transferidos nesta quinta-feira (24), em caráter emergencial, para a Penitenciária Federal de Catanduvas, no oeste do Paraná.

De acordo com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), a transferência foi feita a pedido da Secretaria da Justiça e Segurança Pública do Estado, "com base no decreto estadual 51, que estabeleceu situação de emergência, em decorrência de colapso no sistema penitenciário".

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Os presos foram conduzidos até Cascavel em um avião da Força Aérea Brasileira, escoltados pelo Comando de Operações Táticas da Polícia Federal e por agentes federais de Mato Grosso do Sul. Ao chegar a Cascavel, os presos foram transferidos para um ônibus e escoltados até Catanduvas, distante aproximadamente 50 quilômetros.

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Com essa nova remessa, já são 37 os presos que ocupam a penitenciária inaugurada no dia 23 de junho. Ela tem 208 celas individuais e mantém um sistema de segurança máxima, com equipamentos modernos. Entre os presos transferidos para o Paraná, 15 estavam no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande e outros cinco vieram do Presídio de Naviraí.

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Segundo a assessoria de Comunicação da Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, o monitoramento maior sobre esse grupo começou após as primeiras rebeliões em massa realizadas em São Paulo e que se estenderam para outros Estados, inclusive os cinco presídios de Mato Grosso do Sul e seus quase 9 mil detentos.


Tendo a fronteira com o Paraguai de um lado e a divisa com São Paulo de outro, a preocupação das autoridades da segurança sul-mato-grossenses passou a ser encontrar uma forma de desmantelar a célula da facção criminosa.

A situação ficou tão grave, que o diretor do presídio de Campo Grande, Luís Carlos Ranieri, precisou deixar a cidade, em função de ameaças contra sua vida. As informações eram de que a trama estaria sendo planejada em São Paulo. Esta semana foram presas 11 pessoas, entre elas uma advogada e um cabo da Polícia Militar, que supostamente estariam fornecendo celulares para presidiários. O isolamento na unidade de segurança máxima de Catanduvas foi a alternativa encontrada para desmobilizar a célula da facção. (AE)


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