Um laudo técnico conclusivo apontou que a edificação que irá abrigar o Centro de Excelência em Geociências no Parque Estadual de Vila Velha precisa de reformas emergenciais para atender e dar maior conforto ao público que frequentará o local.
O laudo, assinado por dois engenheiros civis e um engenheiro eletricista, foi contratado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), órgão responsável pelo gerenciamento do Parque Estadual e que repassou R$ 3 milhões do Fundo Estadual do Meio Ambiente para execução das obras.
Segundo o documento apresentado ao IAP, o espaço – cuja construção foi concluída em 2007 – apresenta atualmente condições estruturais suficientes, de acordo com as normas exigidas, mas é necessário que o Estado invista em melhorias para proporcionar segurança à edificação.
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Os maiores problemas são de infiltração, estrutura do concreto no subsolo do edifício, sistema externo de captação e condução de águas pluviais e fluviais, além de revestimentos de pisos.
Para o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto, era de conhecimento de todos que o prédio que irá abrigar o centro de geologia foi construído em um local impróprio. "O prédio foi construído sobre uma piscina natural e, como era esperado, temos uma série de problemas de infiltração e de reformas que precisam ser feitas antes mesmo da instalação do Centro", afirmou o presidente.
O laudo aponta que o sistema externo de drenagem, coleta e capacitação de água está totalmente comprometido o que agrava os problemas de erosão e solapamento de solo. Para isso, os engenheiros recomendam que seja elaborado um novo projeto para o melhor direcionamento do fluxo de água e para execução posterior de drenagem.
Ainda segundo o documento, a obra de reparo mais urgente é a de tratamento da corrosão das armaduras e recomposição do concreto das peças estruturais comprometidas, uma vez que a fundação do edifício é feita diretamente sobre uma rocha sem aprofundamento das colunas centrais.
O presidente do IAP afirmou que, com o documento em mãos, o Estado adotará as ações necessárias junto às empresas que executaram o projeto para que os reparos sejam feitos sem ônus para o órgão. "Agora vamos pedir apoio à Secretaria de Infraestrutura e Logística (antiga Secretaria de Obras) para acionar a empresa contratada na época para que os reparos apontados pelo laudo sejam feitos. Enquanto isso, o IAP e a Secretaria de Meio Ambiente continuarão trabalhando para encontrar a maneira jurídica mais correta de firmar parcerias ou convênios com instituições para gerenciar e equipar o Centro", afirmou Tarcísio.