Os detentos rebelados Penitenciária Central do Estado (PCE), em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, começam a acirrar a pressão para o andamento das negociações. Um preso apareceu há instantes colocando uma arma na cabeça de um dos agentes penitenciários tomado como refém, exibindo-o para a imprensa.
O deputado federal Padre Roque (PT), que entrou na penitenciária para conversar com o líder dos amotinados, o "Geléia", afirma que eles estão armados com granadas e prometem reagir a qualquer tentativa de tomada do prédio pela polícia. O deputado conta que viu também uma bomba improvisada com botijões de gás.
Apesar disso, os agentes que conversaram com a polícia na manhã desta sexta-feira afirmam que estão bem e dentro do presídio o clima é de tranqüilidade. Eles dizem que os amotinados só exigem maior rapidez nas negociações para a transferência do Paraná. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança do estado, até agora apenas Mato Grosso do Sul já teria concordado com a remoção de três presos.
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Ainda segundo a assessoria, Santa Catarina já teria dado sinal positivo, e a negociação com São Paulo para a transferência de três presos estaria avançando mas dependendo de negociação. O estado de Mato Grosso seria o mais resistente a receber os presos rebelados na PCE.